Jesus tem sido uma preocupação constante para os anticristos. Há dois mil anos que tentam denegrir o nosso Senhor. Criam nova versão para Seus milagres e negam a Sua deidade. Trata-se de um ataque sistemático. Para enganar os desprevenidos, apresentam falsas provas e falsos estudos. Guiados pelo pai da mentira, o diabo, eles mentem e mentem. Apesar dessa insistente e contínua perseguição, a Igreja de Cristo segue seus passos rumo à Eternidade; almas se libertam da escravidão do pecado, do poder dos demônios, das trevas, da mentira.
A última invenção é a de que Jesus não andou sobre águas, mas sobre um enorme pedaço de gelo. Leiam:
“MIAMI (Reuters) – O Novo Testamento diz que Jesus caminhou sobre a água, mas um professor universitário da Flórida tem uma versão menos milagrosa, segundo a qual Cristo andou, na verdade, em cima de um pedaço flutuante de gelo. O professor Doron Nof também teorizou, no começo da década passada, sobre os fundamentos científicos do episódio em que Moisés teria dividido o mar Vermelho. Nof, professor de Oceanografia na Universidade Estadual da Flórida, disse na terça-feira que seu estudo encontrou uma combinação rara de condições hídricas e atmosféricas no atual norte de Israel, que poderia ter levado à formação de gelo no mar da Galiléia”.
Vejam em que se fundamenta esse
anticristo. Ele diz que encontrou uma combinação “rara” de condições hídricas que “poderia” ter levado à formação de gelo. Suas palavras são de quem fala sem convicção. Sua pesquisa não tem apoio de nenhum cientista. Influenciado pelo diabo, ele cumpre seu papel de contestar os milagres operados por Jesus. Os demais anticristos se deleitam diante de tais notícias. Os ateus sentem espasmos de alegria. E os que não são guiados pelo Espírito; os que são apenas espirituais – conceito abrangente que na verdade não quer dizer coisa alguma – ficam indecisos e confusos; ficam
em cima do muro. Aliás, tentam ficar numa situação de neutralidade. Mas não existe neutralidade: ou cremos na palavra do diabo, ou na Palavra de
Deus. Ou somos filhos das trevas,
tendo o diabo como senhor, ou somos filhos de Deus e temos Jesus como nosso Senhor e Salvador.
Se Jesus não andou sobre as águas, a Bíblia não teria o menor valor. Mas o autor da heresia dar validade ao registro bíblico. Pelo menos ele reconhece que Jesus existiu e que a história da viagem de barco é verídica. Ele assim justifica sua heresia:
“A diminuição da temperatura abaixo de zero grau Celsius pode ter formado uma camada de gelo, grossa o suficiente para suportar uma pessoa, perto da margem oeste do lago de água doce, segundo Nof. Para um observador distante, seria quase impossível distinguir um pedaço de gelo boiando no meio da água”.
O anticristo Doron não contesta os demais detalhes a respeito da história bíblica, como está em Mateus 14.22-34. Se não os contesta, aceita-os como verdadeiros.
01) A Bíblia diz que Jesus “ordenou que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante” (v. 1). Jesus não teria visto as condições climáticas pouco favoráveis? Ele e os discípulos não viram o enorme bloco de gelo, segundo diz o professor Doron?
02) A Bíblia não diz que o barco estava encalhado em águas congeladas. Diz que “o barco estava no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário”. Convenhamos, “meio do mar” e “açoitado pelas ondas” são situações que não combinam com formação de gelo. O perigo não era por causa do gelo, mas por causa do mar que estava revolto.
03) A Bíblia diz que os discípulos viram Jesus caminhar “sobre o mar” (v.26). O autor da heresia diz que Ele caminhou sobre o gelo. Os discípulos não conseguiram enxergar o gelo, já na quarta vigília, isto é, de manhã? Pedro, que foi ao encontro de Jesus, não sentiu o gelo sob seus pés. Devemos acreditar na Bíblia ou em Doron?
04) Estando Jesus já próximo ao barco, o apóstolo Pedro Lhe pediu permissão para ir ao Seu encontro, e foi andando “por cima das águas” (v. 28,29). Não foi por cima do gelo. O professor Doron se esqueceu desses pormenores. Os evangelistas Mateus, Marcos e João, que fizeram o relato, estavam presentes. São testemunhas oculares do fato.
05) A refutação mais contundente ao delírio do heresiarca Doron está nos versos 30 e 31. Eis que Pedro, faltando-lhe a fé, “afundou”. Afundou no gelo? “E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?” Pergunto: É preciso tamanha fé para andar sobre o gelo? O autor da heresia não contestou nem explicou tais registros.
06) Todos reconheceram que um milagre houvera sido realizado. Os discípulos adoraram Jesus e disseram: “És verdadeiramente o Filho de Deus” (v.33). Devemos confiar no relato de testemunhas oculares, ou no devaneio de um professor ateu, dois mil anos depois da ocorrência?
07) Segundo Doron, o mar não estava totalmente congelado. Pior ainda. Teria se formado uma passarela de gelo da beira da praia até o barco, só para que Jesus fizesse a travessia? Então estaríamos diante de outro milagre. Na verdade, Jesus andou sobre o mar, assim diz a Palavra.
Mas o professor reconhece a impropriedade de suas afirmações quando diz que seu estudo, publicado na edição de abril da Journal of Palelimnology, é “uma possível explicação” para a caminhada de Jesus sobre a água. Ele presume, suspeita, acha.
Faz-se necessário que o Sr. Doron encontre explicações para a ressurreição de Jesus, a transformação de água em vinho, a cura de cegos, leprosos e paralíticos. É preciso explicar bem direitinho como Lázaro voltou a viver depois de quatro dias no sepulcro.