Dia 13– A Parábola do Fariseu e do Publicano
Parábola do Fariseu e do Publicano – Interpretação
Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. (Lucas 18:10)
A parábola do fariseu e do publicano ensina muito sobre atitude correta diante de Deus na oração.
Jesus usa a figura de dois homens totalmente opostos um do doutro diante da sociedade.
O fariseu é considerado um exemplo na sociedade diante do povo em qualquer lugar. Porém, o publicano, cobrador de impostos, é desprezado diante do povo em qualquer lugar.
Jesus usa este contraste, para mostrar que não importa o quão religioso e fiel a Deus você é, se sua atitude é de exaltação, você será humilhado. (Lc 18:14).
E neste caso, a humilhação é ser rejeitado por Deus, é não alcançar o perdão de Deus. Logo, esta humilhação não é vista pelos homens, mas é evidente nos céus.
Ao mesmo tempo, a exaltação é alcançar o perdão de Deus e ser justificado, como foi o publicano. Também algo que não é visto pelos homens na terra, mas é visto por Deus no céu.
Muitos de nós passamos situações semelhantes, somos humilhados na terra, mas exaltados nos céus! Não se preocupe se os homens te veem como publicano, o importante é como Deus te vê.
O fariseu ficou de pé… (Lc 18:11). Orar em pé é normal (Mt 6:5; Mc 11:25), porém no caso do fariseu, quer dizer que ele queria ser notado pelos outros (Mt 23:5).
Orava consigo… Quer dizer que ele falava em voz alta, conversava consigo mesmo a vista de todos. Porém, o publicano se escondeu em um canto. (Lc 18:13).
O fariseu queria que todos ouvissem sua oração maravilhosa, enquanto se gabava, mas o publicano não queria nem mesmo ser visto, nem ousou se aproximar demais do templo.
Bater no peito… (Lc 18:13) é sinal de arrependimento e tristeza (Lc 23:49). O publicano faz a oração do salmo 51, seguindo o exemplo de Davi dizendo: Tem misericórdia de mim… E ele volta para casa com a promessa do Salmo 51:17.
Isto porque o publicano sentia-se o mais miserável dos pecadores diante de Deus. Quando Jesus diz que ele foi justificado, significa que Deus agora olhava para ele como sendo homem justo, portanto perdoado.
Veja que nada aconteceu, não houve sinal no céu, nem arrepio nas costas do publicano, não houve profecia, nem agitação nenhuma. Mesmo assim, ele foi justificado! (Lc 18:14).
Não despreze tua oração sincera de arrependimento, porque dos céus o Senhor houve e perdoa pecados, ainda que seja do mais miserável pecador.
Deus não fará sinal no céu nem na terra para provar que te perdoou. Pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus CREIA que ele Existe e que é galardoador dos que o buscam. (Hb 11:6). Então creia!
O fariseu certamente era tudo quanto dizia ser. Jejuava, orava e dava dízimos de tudo! Porém, o problema era sua postura…
Pensando que suas obras lhe davam créditos com Deus, como se Ele não precisasse da graça de Deus. (Is 64:6. Rm 3:23; 6:23)
O que levou o fariseu a ter essa postura, foi seu preconceito. Ele se julgava ser melhor do que os outros. E nós cristãos, precisamos entender isso!
- Não somos melhores do que as prostitutas
- Não somos melhores do que os mendigos
- Não somos melhores do que os assassinos
- Não somos melhores do que os ladrões e blasfemos
Todos pecamos! Todos merecemos o inferno. A diferença, é que a graça de Deus nos alcançou! Só isso.
Precisamos quebrar o nosso orgulho por conta própria, pois será muito mais doloroso se deixarmos Deus fazer isso. Como disse Paulo:
Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.
Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
(Romanos 11:20,21)
Não podemos nos isolar e se fechar dentro de uma igreja, precisamos levar as boas novas do evangelho para que a graça de Deus alcance mais e mais pessoas, em nome de Jesus. Amém.
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