O Cristão e a Política

O Cristão e a Política

Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. (Romanos 13:7).

Crente pode ser político? A igreja e a política devem se unir ou separar?

Este é um tema polêmico, porém, vejamos desde a fonte. Na bíblia sagrada, precisamos entender que Deus foi construindo seu povo por etapas.

  • Primeiro Deus escolheu a origem, Abraão.
  • Depois o Senhor criou o povo com os filhos de Jacó.
  • E em seguida o Senhor criou a lei, no deserto com Moisés.
  • E por ultimo o Senhor deu a este povo a terra.

Somente após a conquista de Josué, é que temos uma nação formada. Território, Povo e leis que governam o povo.

Na nação Israelita, desde Josué, política e religião eram uma coisa só. Elas não se separam. Pois a política diz respeito ao governo, e o governo pertence a Deus. Ou seja, o povo deve ser governado por Deus.

Com o fim dos juízes e o início dos reis, Saul, Davi e Salomão; é que acontece a separação entre política e fé. Por isso, nem Samuel e nem Deus queriam essa mudança. (1Sm 8:6,7).

Pois agora, o rei governa o povo politicamente, mas não necessariamente guiado por Deus, por isso muitos reis maus e pecadores subiram ao trono. Então, Deus mantem sua doutrina através dos profetas que confrontam os reis quando saem da direção certa.

  • Por isso, Samuel confrontou Saul.
  • Natã confrontou a Davi.
  • Elias confrontou Acabe.
  • Jeremias entre outros profetas, confrontaram vários reis.

E por que isso acontece? Ora, porque houve separação entre política e fé. Elas devem andar juntas para que Deus governe diretamente seu povo como era feito nos tempos dos juízes.

Mas Deus nunca é pego de surpresa. Ele tem os seus profetas. Quando os governantes começam a desviar do caminho do Senhor, então os profetas falam a verdade na cara deles, para que saiba que o Senhor os julgará, caso não se arrependa do seu mau caminho.

E hoje?

Hoje a política segue separada da fé, ou seja, do cristianismo. E isto é semelhante ao povo de Israel quando voltaram do cativeiro.

Pois eles estavam em sua terra, mas os governantes eram gentios pagãos. E para Deus mudar a história do seu povo, foi necessário colocar “crentes” em posições estratégicas no governo.

Ou sim, Deus levantou políticos, para usá-los de forma maravilhosa a fim de atender a oração do seu povo e cumprir suas promessas.

Dentre esses políticos que Deus levantou temos:

  • Daniel e seus amigos, influenciando geral na Babilônia.
  • Mardoqueu e Ester.
  • Esdras e Neemias.
  • Zorobabel e Josué.

Todos eles foram levantados por Deus como políticos, com posições privilegiadas no meio do governo dos pagãos, babilônicos e Medo-Persas. E assim os planos de Deus prevaleceram, ainda que os governantes da época não conhecessem ao Senhor.

Pois Deus não precisa de uma sala cheia de políticos cristãos. Nosso Deus só precisa de um ou outro, que sejam crentes de verdade, para fazer a diferença na nação inteira.

Sendo assim, o cristão pode ser político. Desde que entenda que esta lá para fazer a diferença, convertendo as leis dos homens para que se alinhem com a lei de Deus.

E não somente isto. A igreja também deve se envolver com política. Pois é através da igreja que Deus muda o país inteiro.

Por isso, nós precisamos fazer a nossa parte, votando certo, mas principalmente orando a Deus pela nossa nação.

A igreja não pode misturar política e culto a Deus. Isso é um erro grave, colocar um político para falar no meio do culto. Ora, o culto é para Deus e não para os governantes.

Mas a igreja pode sim, se envolver com política, unindo seus membros a favor de uma causa para defender a nossa fé. Como por exemplo, lutar contra projetos de lei que querem destruir a família e a nossa fé.

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