A salvação pela graça, é a lição que vamos estudar esta semana. Iremos aprender que a lei no Antigo Testamento instruía e ensinava ao povo o que Deus tinha estabelecido.
Ou seja, ao povo de Israel, para terem um convívio de harmonia prosperidade e passividade na terra prometida (Canaã).
Esses mandamentos tinham preceitos indispensáveis de ética, moral e vida religiosa, que sem eles, o povo viveria em um verdadeiro caos.
I – LEI E GRAÇA
O Propósito da Lei.
A lei também iria revelar mais tarde quão grande a necessidade que a humanidade teria de ser salva pela graça, porque era impossível cumprir plenamente a lei de Deus no Antigo Testamento.
Portanto, a lei de Deus é uma expressão de sua graça e representa a revelação clara de sua vontade santa, justa, boa e agradável (RM 7:12)
A Lei Nos Conduziu a Cristo.
Para encontrarmos a Cristo por meio da graça, a lei serviu como guia. Pela impossibilidade de ser cumprida, a lei nos convence de que não alcançamos a salvação sem Cristo.
Sendo assim, a salvação só é possível mediante a graça de Deus. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (EF 2:8)
A Graça Revela Que a Lei é Imperfeita.
O espírito é superior a lei, por isso nós morremos para a lei (Rm 7:4). Logo, a lei é imperfeita segundo o escritor aos Hebreus (Hb 8:6),
Do mesmo modo, o apóstolo João afirma que foi Cristo quem trouxe a graça e a verdade (Jo 1:17). Isso mesmo, a graça é superior à lei!!!
Segundo a bíblia, só existe lei por causa do pecado e para apontá-lo: “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei” (Rm7:7).
II – O FAVOR IMERECIDO DE DEUS
A Superabundante Graça.
A graça de Deus alcança a todos os pecadores, por pior que sejam. Aonde abundou o pecado, que foi apontado pela lei, superabundou a graça (Rm 5:20).
a) Fé e Graça.
A fé e a graça agem juntas. A graça é um presente de Deus que nós não merecíamos. Não é a fé que traz salvação e sim a graça de Deus que atua mediante a fé que o crente tem no filho do homem, Jesus Cristo. (Rm 3:28).
b) A Graça Não é Salvo Conduto Para Pecar.
A palavra de Deus nos ensina que a graça jamais deve ser vista como um salvo conduto, ou seja, um passaporte livre para que se possa pecar e ter a certeza de que serão perdoados de todos os pecados cometidos.
Ao contrário, a graça de Deus nos leva a obediência áquele que nos deu a graça.
III – O ESCÂNDALO DA GRAÇA
Seria a Graça Injusta?
Vendo sob a ótica humana, a graça acaba tornando-se injusta, porque quem recebe a graça divina não merece, mas a justiça divina é imensamente perdoadora.
Logo sabemos que a graça e a lei jamais poderão andar juntas. Paulo, no livro de Gálatas, diz: “Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo” (15.11).
Assim, pela lei é impossível o que o pecador encontre salvação, mas dependendo única e exclusivamente da graça de Deus, ele encontrará descanso para a alma (Mt 11.28-30).
A Divina Graça Incompreendida.
No tempo do apóstolo Paulo, muitos não compreenderam seus ensinamentos sobre a graça de Deus. Por isso, ao longo da história estiveram presentes dois extremos à cerca da compreensão da graça:
1°) Eles Teriam Liberdade Total Para Pecar
“Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 6:1,2).
Esse primeiro extremo leva o ser humano a libertinagem, mas a palavra de Deus mostra que vira um grande castigo para quem profanar, ofender e insultar o Espírito da graça.
2°) A Impossibilidade de Receber Tão Valioso Presente
“Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça” (Gl 5:4,5).
Esse segundo extremo leva a humanidade ao legalismo, aquela ideia de que para ser salvo precisamos de dar algo em troca.
Essa atitude pode levar o crente ao orgulho e gerar todo tipo de comportamento hipócrita. (Mt 23:23)
Se Deixar Presentear Pela Graça.
Nós sabemos que é impossível para o crente que foi alcançado pela graça, ter como retribuir a Deus por tão grande salvação.
Se fosse possível, isso não seria graça (favor imerecido) mas sim um mérito pessoal que ia tirar de Deus a autoria divina da salvação.
No relacionamento que temos com Deus, todo mérito é do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (Fp 2:9-11).
Para nós que compreendemos esse favor imerecido sabemos que tudo é dadiva, presente, e favor imerecido.
CONCLUSÃO
Na maravilhosa lição desta semana estudamos a relação da lei e da graça e aprendemos que graça é um favor imerecido,
Compreendemos que chega a ser um escândalo para aqueles que não creem; portanto estamos cientes de que somos salvos pela graça mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 2:8).