A paz do Senhor amados, esse é o comentário da lição: Rute, Mulher Digna de Confiança! Lição 7 da revista da CPAD 2017. E como você pode verificar, mudamos a dinâmica dos nossos comentários, agora não postamos o texto da lição, apenas o comentário em si.
Dessa forma, todo o conteúdo abaixo é puro comentário da lição para você estudar, meditar e usar como subsídio para suas aulas na escola dominical de sua igreja. Lembrando sempre, o comentário é da nossa querida irmã Silvania, que trabalha junto comigo como professora no Clube de Pregadores.
Que Deus abençoe grandemente a sua vida e bons estudos!
Escola Bíblica Dominical
Lição 7 – 14/05/2017 – Rute, Mulher Digna de Confiança
Texto Áureo: (Rt 1:16)
Verdade Prática: Deus usou Rute, quebrando todos os paradigmas raciais, para torná-la parte da linhagem do Messias.
Rute, Uma Mulher Digna de Confiança
INTRODUÇÃO:
Graça e paz a todos, vamos dar início a mais uma maravilhosa história bíblica, dando ênfase a história de Rute, vamos estudar a vida e o caráter desta jovem estrangeira que se casou com um Hebreu, indo de contra aos costumes, tradição e preceitos.
O livro de Rute nos mostra o quanto Deus, além de misericordioso e soberano, não faz acepções de pessoas, nos levando a observamos mais e julgarmos menos.
I – RUTE, UM RESUMO DE SUA ORIGEM
Uma estrangeira.
Rute era uma moabita, seu nome significa “amizade” e seu povo inimigos de Israel, a inimizade dos Moabita com os Israelense dar-se desde a época de Moisés, quando em sua humildade pede permissão para atravessar por suas terras (Nm 20.19) e a tem negado por completo, e como se não bastasse ainda persuadiram o profeta de Deus a amaldiçoar a Israel, mas o nosso Deus transformou maldição em benção. Ainda que o nosso inimigo queira nos amaldiçoar o nosso Deus é fiel e poderoso para transformar maldição em benção.
Como Rute vinculou-se a uma família israelita.
Em meio a fome e a seca que assolava a região, uma família Judaica composta por quatro membro foram morar em Moabe onde havia alimento (Rt 1.1-5), eram eles Elimeleque, sua esposa Noemi e seus dois filhos Malom e Quiliom.
Contrariando os costumes judaico os dois jovens casaram-se com moças moabitas, Malom casou-se com Rute e Quiliom com Orfa. Não se sabe quanto tempo passaram casados, mas é fato de que os três homens desta família, morreram e as mulheres ficaram só e desamparadas.
Em direção à terra de Judá.
Dez anos depois Deus concede a terra de Israel a fartura de Pão e esta notícia se espalhou em Moabe. Fazendo com que Noemi, Rute e Orfa se deslocasse para Israel (Rt 1.7).
II – O CUIDADO DE NOEMI E O CARÁTER DE RUTE
Um amor sincero e profundo.
Noemi sugere as suas noras que voltassem para a casa de seus pais, de sua família, mostrou toda a dificuldade que iriam enfrentar tanto com a viagem como com a sobrevivência lá, sendo elas mulheres e viúvas, sem filhos. Orfa beijou sua sogra e voltou para sua família em Moabe, mas Ela insistiu e ficou ao lado de sua sogra, porquanto havia se apegado a ela.
O caráter amoroso de Rute.
A viúva de Quiliom despediu-se da sua sogra e foi, enquanto Rute preferiu ficar embora Noemi insistisse que ela voltasse para sua família, “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores, irei eu e, onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu […]” (Rt 1.16a).
Essas palavras nos mostra o caráter de agradecimento e generoso, fazendo uma boa escolha em ficar ao lado da sogra e não à desamparando, num momento tão difícil de sua vida.
Com certeza está moabita estava convertida ao senhor, quando faz a declaração de que fez: “[…] o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1.16b).
Esta é com certeza uma declaração de quem está convertida a um Deus que se pode confiar, Rute declara confiança em Deus mesmo sem saber o que lhe espera, e ainda reafirma a sua fé, diante de sua sogra, amiga e irmã “Onde quer que morreres, morrerei eu e ali serei sepultada; me faça assim o Senhor e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Vendo ela, pois, que de todo estava resolvida para ir com ela, deixou de lhe falar nisso” (Rt 1.17,18)
Esta atitude de dela nos leva a crer que realmente ela estava disposta a sofrer todas as consequências futuras ao lado da sua sogra.
III – COMO RUTE ENTROU NA GENEALOGIA DE JESUS
Rute chega a Belém.
Quando Rute chega a Belém percebe a admiração com que o povo reencontra Noemi. Diz o texto: “[…] e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi? Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara, porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso. Cheia parti, porém vazia o Senhor me fez tornar; por que, pois, me chamareis Noemi? Pois o Senhor testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem afligido tanto” (Rt 1.19-21).
Era comum naquela época a mudança de nomes uma vez que os seus nomes tinham significados, Noemi significava “agradável” em quanto Mara significava “amargurada” Devida tamanha amargura em que ela se encontrava trocou seu próprio nome, não sabendo ela que Deus muda situações.
Rute atrai a atenção de Boaz.
Ao chegar em Belém Rute vai procurar trabalho, Rute foi rebuscar espigas nos campos de Boaz, que era da geração de Elimeleque, logo foi despertada a curiosidade a respeito da moça, que além de bela trazia uma história comovente, de fidelidade e amor a sua sogra, foi amor à primeira vista.
Rute casa com Boaz.
Boaz procedeu de acordo com a lei e diante dos anciãos, casou com Rute, declarando assim: “[…] também tomo por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para suscitar o nome do falecido sobre a sua herdade, para que o nome do falecido não seja desarraigado dentre seus irmãos e da porta do seu lugar: disto sois hoje testemunhas” (Rt 4.10).
CONCLUSÃO
A história de Rute nos mostra como Deus vai além de toda e qualquer perspectiva humana, enquanto o homem natural descrimina as pessoas por não serem de sua denominação, de sua cultura ou de sua raça, Deus nos mostra claramente que não faz acepção de pessoa, enquanto que a lei poderia proibir essa união o Deus que está acima de todas as leis abençoa e faz que desta linhagem nasça o messias, o filho de Deus, Jesus Cristo.
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