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Lição Escola Bíblica Dominical – Abel Exemplo de Caráter que Agrada a Deus – EBD Lição 02 dia 09/04/2017

A paz do Senhor amados, hoje a Lição Escola Bíblica Dominical é: Abel Exemplo de Caráter que Agrada a Deus. Sabemos que no livro de gênesis fala-se muito pouco sobre Abel, mas em várias outras partes da bíblia temos citações e referências a este personagem peculiar do antigo testamento.

Como de costume, o comentário da lição esta marcado em azul, nossa comentarista é a irmã Silvania, que contribui com as atividades dos nossos alunos no Clube de Pregadores, e humildemente compartilha conosco este subsídio. E apenas lembrando, nossa lição possui o link para download em PDF desse estudo, caso queira imprimir na íntegra.

Lição Escola Bíblica Dominical – Abel Exemplo de Caráter que Agrada a Deus

Escola Bíblica Dominical
Lição 2 – 9/4/2017 Abel Exemplo de Caráter que Agrada a Deus
Texto Áureo: (Hb 11:4)
Verdade Prática: O cristão deve viver de forma que agrade a Deus, ainda que sofra por causa disso.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o caráter de Abel, o segundo filho de Adão e Eva. Abel nasceu depois da Queda e, com certeza, conhecia a vontade de Deus para a humanidade. Veremos que Abel tinha um caráter espiritual e digno. Conduzia-se de modo correto, demonstrando ter um relacionamento saudável com Deus e um coração bondoso, por isso, sua oferta foi aceita pelo Senhor.

Tópico 1 – A Oferta de Abel

Uma oferta agradável a Deus. Deus não atenta para o valor da oferta, mas para o coração do ofertante, sua real intenção. A oferta de Abel foi aceita pelo Senhor porque seu coração era sincero e cheio de amor. Suas obras eram justas (Hb 11.4). Ele era um homem íntegro e fiel.

Deus dá muito valor à integridade do coração, por isso, Ele elogiou Jó perante Satanás, dizendo: “[…] Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal” (Jó 1.8). A oferta só tem valor quando expressa o que está no íntimo de quem a oferece. A oferta de Abel foi agradável porque ele adorava a Deus “em espírito e em verdade” (Jo 4.24).

Deus deu a Caim e a Abel uma revelação sobre como se tornar justo. Ele instituiu um sistema de ofertas de sacrifício, dizendo a eles o que e quando deviam trazer. A obediência a esta ordem os tornaria aceitáveis a Deus e justos diante dEle.

Os dois trouxeram os sacrifícios ao mesmo tempo! Ao cabo de dias ou no sábado. Caim não era irreligioso! Ele trouxe um sacrifício a Deus: o fruto da terra. Abel trouxe as primícias do rebanho.

Deus aceitou Abel e sua oferta, mas rejeitou Caim e a oferta que trouxera. O homem e o sacrifício que oferece não são coisas separadas. Se o sacrifício for rejeitado, ele também o será.

Uma oferta profética. Talvez a oferta de Abel tenha sido o primeiro sacrifício de animal a ser oferecido a Deus em forma de gratidão ao Senhor. Abel sentiu o desejo de oferecer o que tinha de melhor de seu trabalho em gratidão a Deus. A morte do cordeiro ou de uma ovelha, dos primogênitos do rebanho de Abel, sem dúvida prefigurava o sacrifício de Cristo, que se ofereceu a si mesmo imaculado em nosso lugar (Hb 9.14), como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).

A Bíblia nos diz que a oferta de Abel fala por ele e isso é por demais impressionante. Abel ofereceu um cordeiro como oferta a Deus, e por causa disso, alcançou testemunho de que era justo e o Senhor dá testemunho das suas oferendas, e por meio dela, mesmo depois de morto esta oferta ainda fala.

Hebreus 11:4 “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho das suas oferendas, e por meio dela depois de morto, ainda fala”.

É impressionante que Deus dá testemunho de nossas ofertas, porém, não é de qualquer oferta que Deus dá testemunho. Aquela oferecida por Caim Ele não recebeu, pois não era o melhor que ele podia dar. Porém Deus atentou para oferta de Abel.

Uma oferta valiosa. Abel adorou a Deus oferecendo o melhor de seu rebanho. Ele não ofereceu um sacrifício qualquer, mas dentre os primogênitos do seu rebanho: “E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta” (Gn 4.4). Notemos que Deus atentou primeiro “para Abel” e, depois, “para a sua oferta”.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala” (Hb 11.4). Foi tão grande o valor da oferta de Abel que “por ela, depois de morto, ainda fala”! Jesus deu testemunho de Abel, considerando-o “o justo” (Mt 23.35). Tal declaração, feita por Jesus, demonstra quão elevado era o caráter santo de Abel. Somente o sangue de Cristo foi considerado o que “fala melhor que “o de Abel” (Hb 12.24).

Gênesis 4:4 “Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta”.

Talvez você pergunte: Por que Deus aceitou esta oferta e a outra ele não aceitou?

É porque a oferta mostra o coração do ofertante. Abel trouxe dos PRIMOGÊNITOS das suas ovelhas. A Oferta REPRESENTA JESUS, O CORDEIRO DE DEUS E ELE É O PRIMOGÊNITO. Deus se agradou da oferta de Abel, pois era o melhor que ele poderia dar, além disso, foi oferecida com todo amor de seu coração ao Senhor.

Tópico 2 – A Injustiça contra Abel

Abel era um homem justo. “Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo” (Hb 11.4; Mt 23.35). Em toda a sua vida, demonstrou ser homem de bem, que andava em retidão, de caráter ilibado e reconhecido por Deus.

Abel representa a parte da humanidade que se volta para Deus, e é formada de homens justos. Caim representa a parte má da humanidade, que dá as costas para Deus e busca os seus próprios interesses. Abel era justo, e morreu injustamente por permissão de Deus.

Porque Deus deu a Sua melhor oferta por nós. Ele deu Seu Filho como cordeiro para nos resgatar. No casamento o noivo dá um resgate pela noiva e ela dá um presente, ambos demonstram seu amor, para consolidar uma aliança.

Deus nos deu o melhor presente, porque nos ama e nos quer de volta para Ele, porém o inimigo nos acusa perante o Senhor, dizendo o servimos por interesse e que não daremos o nosso melhor a Ele.

Abel, o primeiro mártir. Abel foi o primeiro pastor de ovelhas; o primeiro a oferecer sacrifício de animais no culto a Deus; foi o primeiro homem justo e também o primeiro mártir. Sua morte foi a primeira em consequência do pecado dos seus pais. O primeiro homem a ser morto por seu próprio irmão.

Ele foi o primeiro a entrar para a galeria dos mártires por causa de sua fé e também o primeiro a ter seu nome registrado na galeria dos heróis da fé (Hb 11.4). Jesus foi morto por inveja: “Porque ele bem sabia que, por inveja, os principais dos sacerdotes o tinham entregado” (Mc 15.10).

Da mesma forma que Jesus, Abel foi morto por inveja. Seu irmão ficou irado pelo fato de Deus ter aceitado a oferta de Abel. Tomado de ódio, assassinou friamente o seu irmão, sem lhe dar chance de defesa. Hoje, seu crime seria considerado homicídio qualificado, com dolo, por motivo torpe.

Abel

“Ele tornou-se o modelo de um mártir que sofre por sua fé (Mt 23.35). Foi honrado por Jesus e aparece na galeria dos heróis da fé (Hb 11.4). Embora sua oferenda fosse superior à de Caim, era inferior à de Jesus Cristo (Hb 12.24). Pode ser dito a respeito dele que foi o primeiro pastor, o primeiro homem justo. Ele foi vítima da mesma espécie de ciúme insano que tirou a vida de Jesus.

Abel, “pardo” é um termo que compõe vários outros nomes de lugares, como, por exemplo, Abel-maim”. Para conhecer mais leia, Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 3.

O sangue de Abel. Quando Caim matou Abel, o enterrou para não ter seu crime descoberto. Mas, para Deus que tudo vê (Gn 16.13), nada pode ficar em oculto. Jesus disse: “Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto” (Mc 4.22).

Ao longo da história crimes foram cometidos em oculto. Mas, no Juízo Final, os “Cains” de todos os tempos serão confrontados pelo Supremo Juiz do Universo. “E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?” (Gn 4.9).

Caim teve a audácia de mentir diante de Deus e ainda de o afrontar sobre a guarda do irmão. Mas o Criador o inquiriu gravemente e declarou a sentença de juízo e maldição contra o criminoso: “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra” (Gn 4.10). Onde houve um crime de morte, um assassinato, o sangue clama. Clama por justiça. O sangue de Abel clamava por justiça e por vingança, diferente do sangue de Cristo, que clamava por perdão.

O sangue de Abel representa um sacrifício
A vida de Abel foi sacrificada num ato abominável e injusto cometido por seu irmão. Mas Deus não ignorou esse sacrifício e concedeu ao sangue de Abel um lugar de honra nas Escrituras Sagradas.
O sangue de Abel é um marco
Jesus, no evangelho de Lucas, fala do sangue de Abel como um marco histórico do Antigo Testamento: Desde o sangue de Abel, até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração (Lucas 11.51).
O sangue de Abel é um sangue que clama
Deus declarou para Caim: a voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra (Gênesis 4.10). O derramar do sangue de Abel era o derramar de sua própria vida, e grande foi o seu clamor. O sangue de Abel clama desde a terra, sobe até os céus e, diante de Deus, clama por justiça.
O sangue de Jesus fala mais alto do que o sangue de Abel
Enquanto o sangue de Abel aponta para cima e clama justiça., o sangue de Jesus aponta para baixo e oferece misericórdia.

III – UM HOMEM QUE AGRADOU A DEUS

Abel soube agradar a Deus. Certamente, Adão e Eva criaram seus filhos, na perspectiva de serem servos de Deus. Eles tiveram não só Caim e Abel, mas muitos filhos e filhas (Gn 5.1-5). O episódio envolvendo Caim e Abel é o mais destacado, na história de Adão depois da Queda.

A diferença entre a oferta de Caim e de Abel não era o produto em si, mas o modo como foram preparadas. Hebreus 11:4 diz que pela fé, Abel ofereceu uma oferta mais extraordinária que a de Caim. Abel preparou sua oferta com fé, visando a vontade de Deus como regra indispensável. Abel preparou sua oferta com zelo, cuidadosamente separando ao Senhor o que tinha de melhor: as primeiras e melhores crias de seu rebanho.

Abel, buscou a Deus. O relato bíblico nos autoriza dizer que Abel buscou a Deus com mais afinco e amor. E entendeu que seu sacrifício deveria ser do melhor do que possuía. Que Deus nos guarde, e nos dê sabedoria e amor para oferecermos sempre “sacrifício de louvor” (Sl 50.14). Um louvor que custe devoção, sinceridade, santidade, no altar da adoração a Deus.

“Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o Altíssimo, e clame a mim no dia da angústia; e eu o livrarei, e você me honrará. ” SALMOS 50:14,15

Deus quer que nós reconheçamos a nossa total dependência dele, ofertando-lhe sempre com muita gratidão em nosso coração pelas suas muitas misericórdias. Os que assim procedem, alcançam favor do SENHOR e passam a desfrutar das maravilhas preparadas por Ele. Não devemos jamais permitir que sejamos induzidos a ofertar a Deus movidos por palavras persuasivas de natureza humana.

Caim agradou ao Diabo. Seu caráter foi deformado porque ele deu lugar ao Diabo. Encheu-se de inveja, quando percebeu que Deus aceitara o sacrifício do irmão e não o seu. A inveja é tão prejudicial que provoca “podridão dos ossos” (Pv 14.30). A ira, por sua vez, é um sentimento carnal que se transforma em ódio, agressão e crime.

É um sentimento perigoso e destrutivo: “Porque a ira destrói o louco; e o zelo mata o tolo” (Jó 5.2). Ao invés de buscar a Deus, Caim deu lugar ao maligno. “Não como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas” (1 Jo 3.12).

A inveja nada mais é do que a irmã gêmea da falsidade. O mecanismo principal da inveja é o ódio e a raiva. Começa com a não aceitação, porque o outro chegou a “tal lugar” e você não, e, em seguida, vem a frustração, sentimento que leva ao ódio, à raiva e às ações premeditadas destruidoras de “puxar o tapete”. Inveja é um sentimento negativo e a pessoa sabe disso. Assim, projeta-o no outro com a intenção de se defender e não interiorizar este mecanismo negativo, já que o perturba e incomoda muito.

O invejoso fica o tempo todo prestando atenção no outro e sempre fica de olho no erro… seu objetivo é destruí-lo porque pensa que sempre lhe está fazendo sombra (é capaz até de mandar uma mensagem dizendo que alguém fez algo errado, mas nunca dará os parabéns). O invejoso perde tanto tempo se preocupando com o outro que se esquece de olhar o que ele tem de mais precioso e de bom, de conquistar seus próprios bens e valorizar quem está ao seu lado.

CONCLUSÃO

A humanidade começou mal, com a desobediência dos primeiros habitantes da Terra. Adão pecou, pois desobedeceu a Deus dando ouvidos ao Diabo. Toda a tragédia humana decorre daquele gesto de desobediência. Caim, o primogênito, preferiu desobedecer ao Criador. Seu irmão, Abel, pelo contrário, optou dedicar-se a adorar a Deus, oferecendo o melhor do seu trabalho.

Fontes de pesquisas:
Bíblia de estudo Thompson
Comentários O novo comentário Bíblico
Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 3.
http://escolaprofetica.com.br/entenda-o-que-acontece-no-ceu-quando-voce-oferta/
http://conhecendo-mais-de-deus-e-jesus.blogspot.com.br
http://www.igrejaedificando.org/por-que-deus-nao-aceitou-a-oferta-de-caim/
Autora Silvania Soares

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