Trabalhe Pela Comida que Permanece – Pregação Evangélica

Trabalhe Pela Comida que Permanece

Porém eu já disse que vocês não creem, embora estejam me vendo. (João 6:36).

Quanta incredulidade é preciso, para ver Jesus pessoalmente, e mesmo assim não crer nele? O capítulo 6 do evangelho de João traz um episódio muito curioso.

Pessoas que estão vendo Jesus, participando dos milagres de Jesus e também ouvindo o ensino de Jesus, mas ainda assim não creem. (Jo 6:26,36).

Isso entra na sua cabeça? Como é possível:

  • Ver Jesus (Jo 6:36)
  •  Ver os sinais de Jesus (Jo 6:26)
  •  Comer do pão que Jesus multiplicou (Jo 6:26)
  •  Ouvir o ensino de Jesus (Jo 6:26-36)
  •  E ainda assim, continuar não crendo em Jesus? (Jo 6:36).

Esse problema não é só daquele tempo. Ele é também muito comum hoje. Estamos cercados de pessoas que igualmente aquela multidão, seguem Jesus, acompanham o Cristo, ouvem o Cristo, e até participam dos milagres e sinais, porém não creem no Senhor.

E pelo fato de não crerem em Jesus, é que suas vidas não mudam, continuam vivendo para escandalizar o evangelho e fazer o povo de Deus passar vergonha, por causa do seu mau testemunho.

Essas pessoas estão presas, aprisionadas e acorrentadas, mas não pelas mãos e pés, e sim na sua mente, sua alma esta em cadeias.

Então como essa multidão poderá ser livre disso? Vejamos o que acontece no texto, e a solução que Jesus propõe a eles.

A chave para entender o problema desse povo, esta no versículo 26, onde Jesus diz: Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhes digo que vocês estão me procurando não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos. (João 6:26).
A motivação deles é o pão material. Eles viajaram de barco, atravessaram o mar da galileia (Jo
6:22-25), e certamente gastaram dinheiro para chegar do outro lado, só para se encontrar com Jesus.

E quem vê isso de longe vai pensar: Nossa que amor, que coisa linda, que povo mais fiel, atravessaram o mar só para encontrar a Jesus! Que fé, que bênção.

Mas a verdade, é que fizeram tudo isso, só para comer pão e se fartar.

É importante saber que a comida naquela época era escassa, de maneira que muitos comiam uma porção por dia, apenas para se manter vivo, até chegar o tempo da próxima colheita.

Ou seja, comer até encher a barriga era um privilégio reservado só para os ricos.

E foi com o desejo de comer até arrotar, comer até estufar a pança, comer e lamber os dedos; é que eles fizeram todo aquele esforço para encontrar Jesus.

A pergunta é: Você esta buscando Jesus pelo quê? Qual a sua motivação para seguir a Cristo? Veja que Jesus os adverte dizendo: vocês estão fazendo tudo errado! Seguir a Jesus motivado pelo prazer que Ele pode lhe dar nessa terra, é um erro gravíssimo! Eles seguiam a Jesus, pelo prazer terreno, prazer carnal, prazer material, porque perceberam que com Jesus eles podem viver regaladamente, semelhante aos ricos.

Interesseiros egoístas.

Jesus disse: “…vocês estão me procurando não porque viram sinais,…”. Procurar Jesus para ver milagres já é ruim, mas pior ainda é procurar Jesus para satisfazer os desejos da carne.

Porque glutonaria é pecado, o desejo descontrolado por comida, é o primeiro desejo carnal que abre a porta para todo tipo de cobiça.

Por isso o Jejum é importante, para nos ensinar a refrear o desejo principal da carne, e assim fechar a porta para todo tipo de cobiça da carne.

Naquela época, procurar Jesus pelos sinais, é procurar o Messias, o salvador. Pois já sabiam que o Messias faria sinais que o identificariam. Então Jesus esta dizendo:

Vocês não estão me procurando para serem salvos e receber vida eterna, mas apenas para terem vida melhor na terra.

Então esse é o problema daquele povo.

Estavam tão preocupados com o pão material, que isto lhes cegou os olhos do entendimento para não verem o pão celestial. A bíblia diz:

nos quais o deus deste mundo cegou o entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (2Co 4:4).

Você quer se libertar do pecado? É necessário pensar na vida após a morte, pensar no inferno, pensar nas consequências do pecado, pensar no seu futuro após o túmulo, e pensar sobre o que é mais importante. Vida
plena na terra ou vida plena no céu?
Um exemplo;
Imagine 2 mendigos.

E que nós temos 2 coisas a oferecer a eles. Só podemos oferecer 1 para cada um.

Uma coisa que temos, é um bilhete de loteria sorteado, que dará um prêmio em dinheiro, milhões e milhões de reais.

Outra coisa que temos, é a bíblia sagrada, que irá produzir fé no coração e leva-lo a vida eterna.

Então, deixamos eles escolherem, e o primeiro mendigo escolhe o prêmio da loteria. Ele ganha na loteria, fica milionário, compra tudo que sempre sonhou, passa a ter uma vida maravilhosa nessa terra.

E o segundo mendigo escolhe a bíblia. Ele lê, aceita a Cristo, e tem garantia de salvação. Mas continua na sarjeta pedindo esmolas.

A pergunta é: Qual desses dois mendigos é você? Pois o que adianta o primeiro ser o homem mais rico do mundo, mas após a morte, passar a eternidade no inferno? E qual o problema de ficar mendigando a vida toda, se após a morte viverá eternamente?

Lembre-se, só pode escolher 1 coisa. Porque ninguém pode servir a dois senhores. Então, o que é mais importante para você? Se você não conseguir perceber que a vida eterna é mais importante, continuará preso igual aquela multidão, que só pensa no agora, e ignora o futuro.

Pois o que é 80 anos para quem viverá eternamente? Nada.

Pelo menos os que estão na prisão dos homens, podem contar os dias, se aproximando do final da sentença. Mas os que forem pro inferno eterno, não lhes adiantará de nada contar os dias.

A solução que Jesus propõe para estes que estão presos, é esta: Trabalhem, não pela comida que se estraga, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem dará a vocês; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. (João 6:27).

TRABALHE! E qual é o trabalho? Paulo descreve o trabalho, e recomendo que você siga o exemplo dele, quando diz: O que eu quero é conhecer Cristo e o poder da sua ressurreição, tomar parte nos seus
sofrimentos e me tornar como ele na sua morte, para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos.

Não que eu já tenha recebido isso ou já tenha obtido a perfeição, mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.

Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. (Filipenses 3:10-14). 

Fazendo assim, Cristo te dará a vida eterna, como ele mesmo prometeu. (Jo 6:27).

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