A lição desta semana, Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança, tem por finalidade mostrar a diferença entre a antiga e a nova adoração
usada pelo sistema sacerdotal da antiga aliança e a nova aliança com serviços pestados por Jesus Cristo no tabernáculo eterno da nova aliança.
I – O Culto E Seus Elementos na Antiga Aliança
O culto e seus utensílios.
A semana passada o autor demostrou ter muito conhecimento, ao falar do tabernáculo e dos seus utensílios.
O autor tem na mente as duas principais divisões do antigo santuário, o lugar santo, onde estavam o candelabro e a mesa dos pães da preposição.
E o segundo compartimento onde ficava a arca da aliança e o incensário de ouro, o santo dos santos que estavam divididos apenas por cortinas.
O Culto: Seus Oficiantes e Liturgia.
Existia toda uma tipologia bíblica e cada componente do tabernáculo tinha uma simbologia,
O candelabro por exemplo representava o testemunho do povo de Deus; a mesa dos pães da proposição, representava a comunhão com Deus;
O altar do incenso representava a oração, e a Arca do Concerto a presença de Deus. No lugar santo os sacerdotes entravam todos os dias para prestar culto
Enquanto no lugar santíssimo, só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano para oficiar. Todo esse serviço prestado
Não passava de uma sombra que não resolvia o problema da culpa. Cristo entrou no santo dos santos para resolver o problema do pecado e da culpa
II – A Eficária do Culto na Nova Aliança
Uma Redenção Eterna.
A diferença entre a antiga e a nova aliança era muito grande e podia se ver no contexto de cada uma.
O culto levítico com seus rituais trazia apenas pureza cerimonial enquanto que o sacrifício de Cristo na cruz trouxe a redenção eterna,
Ou seja, “libertação mediante o pagamento de um preço” esse é o significado da palavra grega “lytrôsis” ou seja: “redenção”.
Uma Consciência Limpa.
Os sacrifícios da antiga aliança, tinham um aspecto cerimonial, eles não conseguiam tratar com o problema interno do homem,
Esses sacrifícios cobriam os pecados da humanidade, mas não removiam.
Com tudo o sacrifício de Cristo na cruz, purifica e limpa a consciência tornando-a apta para a adoração a Deus.
Uma Herança Eterna.
A purificação tem um efeito imediato e vem através do sangue do Jesus, isso vemos na palavra do autor (Hb 9:15),
Quando ele afirma que os chamados receberam a promessa da herança eterna. Essa herança eterna, traduzida do grego Kleronomia
Traz o sentido de algo que alguém por direito possui. Já no Novo Testamento é usado em relação a coisas terrenas e celestiais (Lc 12:13),
Dando um sentido de que Cristo nos chamou para uma aliança incorruptível (1 Pe 1:4), por esse motivo a nossa herança é celestial, espiritual e eterna.
III – A Singularidade do Culto da Nova Aliança
O Santuário Celeste.
Nós vimos na aula passada, que o tabernáculo terrestre é um tipo de santuário celeste, onde Cristo tem o oficio de sumo sacerdote (Hb 9:24).
O culto na antiga aliança em seu santuário terrestre era apenas uma sombra onde o santuário celeste é a realidade.
Entendemos que o verdadeiro modelo de adoração não pode ser visto se olharmos para a terra e sim para o céu.
Um Sacrifício Superior.
O serviço que era prestado pelos sacerdotes no culto de adoração do Antigo testamento é contrastado com o serviço de Cristo na nova aliança.
Os sacerdotes precisavam repetir o seu sacrifício ao contrário de Cristo que fez apenas um sacrifício e não precisou de sangue de animais (Hb9:25).
O culto realizado no antigo concerto era imperfeito, porque os seus sacerdotes eram imperfeitos também.
O verdadeiro culto é perfeito e só foi possível porque o cordeiro de Deus deu-se em nosso lugar.
Uma Promessa Gloriosa.
O culto na antiga aliança é encerrado com uma frase de promessa:
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9:28).
O autor aos Hebreus resume a obra de Cristo, dizendo que “se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo” (Hb 9:26).
Agora comparece por nós no céu (Hb 9:24), mas aparecerá para levar-nos ao seu lar (Hb 9:28). A base destes “três tempos de salvação” está consumada na cruz do calvário.
CONCLUSÃO
O objetivo de mostrar a diferença entre a Antiga Aliança e a Nova Aliança, foi conseguido com sucesso.
A adoração terrena da antiga aliança era imperfeita, incompleta. Enquanto o novo pacto é firmado em princípios celestiais, eternos e perfeitos.
A nossa adoração é superior a antiga aliança porque o nosso Senhor encontra-se acima dos anjos.
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