O que Faz Aumentar o Número de Viciados – Pregação Evangélica

O que Faz Aumentar o Número de Viciados

um homem sem ninguém, que não tem filhos nem irmãos, mas que não cessa de trabalhar e cujos olhos não se fartam de riquezas.

E ele não pergunta: “Para quem estou trabalhando, se não aproveito as coisas boas da vida?” Também isto é vaidade e enfadonho trabalho. (Eclesiastes 4:8).

Como foi a sua infância? Você já pensou em como foi a infância dos seus pais? E como esta sendo a infância dos seus filhos?
Vou te contar rapidamente sobre a minha família. E você vai entender o peso que isso tem para o futuro das pessoas, aqueles que serão viciados, e aqueles que não serão.

Todo casal pensa igual dizendo: Vou dar aos meus filhos, aquilo que meu pai não pode me dar.

Todo casal pensa igual dizendo: Meus pais cometeram tais e tais erros comigo, não vou cometê-los com meus filhos.

Desde os seus pais, até os seus tata-tata-tata-tataravós… Todos pensaram as mesmas coisas.

E o que mudou? Ora, a única coisa que muda é a cultura, os costumes, a região, a mídia entre
outros. Vejamos:

minha avó é filha de índios. A mãe dela, minha bisavó, saiu da tribo para uma vida diferente, naquilo que poderiam chamar de cidade comparado a tribo, mas que hoje chamamos de roça comparando com nossa cidade atual.

Então, como foi a infância dos meus pais? Eles trabalharam na roça, simples assim.

Minha mãe contava que sua família vivia da produção de farinha de mandioca no estado do Maranhão.

Como toda criança, ela brincava muito, não perdeu a infância trabalhando.

Pois o trabalho é só uma parte do dia.

Os filhos desses roceiros e lavradores ao crescer, sonhavam com uma vida diferente e mais tecnológica, com mais conforto e conseguiram.

Essa infância na roça, na fazenda e similares, vamos chamar de estágio 1 da família.

Minha mãe conheceu meu pai, e ambos decidiram morar em São Paulo, na esperança de ter empregos melhores e as comodidades que a tecnologia da época podia oferecer.

Os sonhos deles eram ter Tv em casa, um carro para passear entre outras coisas da época.

E a vida agora é trabalhar muito para crescer na vida e dar um futuro melhor para os filhos.

Aquilo que não receberam de seus pais.

Essa vida na cidade, se matando de trabalhar para dar o melhor aos filhos, vamos chamar de estágio 2 da família.

Então como foi minha infância? Engraçado, que a história dos meus pais é igual a história de vários outros pais.

Nossa família mudou de casa algumas vezes, para bairros e cidades diferentes dentro de São Paulo.

Mas todos tinham uma coisa em comum.

Sabe o que? Todo bairro era cheio de “nordestinos,” pessoas que vieram de fora para tentar a vida em São Paulo.

O comércio conhecido como Casa do Norte ficou muito popular nessa época.

A minha infância foi brincar nas ruas asfaltadas dos bairros paulistanos.

Junto com um monte de outras crianças, que aliás, era divertido saber de onde os pais de cada um veio.

Com 8 anos de idade, eu tinha amigos cujos pais vieram da Bahia, da Paraíba, de Pernambuco, de Sergipe, de Goiás e de vários outros estados.

Nenhum pai nasceu em São Paulo, só alguns dos filhos. Eu mesmo nasci no Maranhão e vim para São Paulo com 2 anos de idade, ou seja, do Maranhão só tenho a certidão de nascimento e nada mais.

Assim, a minha infância foi de brincar na rua o dia todo depois da escola. Quase não passava carros, as ruas eram seguras, o asfalto durava por anos sem criar buracos.

E eu brinquei de tudo.

Brincamos de pipa, carrinho de rolimã, tazo e figurinha, bolinha de gude, pião entre tantas outras brincadeiras que já não me lembro mais. O esconde-esconde era a brincadeira que levava o dia todo, porque no escondíamos a quilômetros de distância, literalmente.

Os pais de todo mundo trabalhava fora, só chegavam a noite.

E todo mundo tinha irmãos e irmãs mais velhos que cuidavam da casa e deixavam os pequenos sumir nas ruas por horas sem se preocupar.

O estágio 2 da família é assim.

Pais trabalhando fora, filhos brincando nas ruas.

Agora, você já sabe mais ou menos como foi a infância dos meus pais, que é provavelmente a mesma infância de vários pais da mesma época.

E você também sabe mais ou menos como foi a minha infância, que é provavelmente a mesma infância da maioria das pessoas da minha época, que tem mais de 30 anos.

Eu nunca tive nenhum brinquedo caro quando criança, e meu primeiro vídeo game foi eu mesmo que trabalhei juntei dinheiro e comprei.

E só depois de adulto é que finalmente eu matei minha vontade que tinha desde criança, que era comprar todos os tipos de Danone que tinha no mercado e provar.

Se você tem mais de 30 anos, deve ter tido uma infância parecida. E deve ter vários sonhos e vontades, que só pode realizar depois de adulto. Porque a vida de nossos pais trabalhando pra valer e com vários filhos, não era fácil.

Mas foi isso que te fez chegar até aqui. Muitos de nós aproveitaram o sacrifício de nossos pais, para estudar e se formar, e assim não ter que passar a vida toda trabalhando em uma profissão de ganhos baixos.

E como é a infância dos meus filhos hoje? Como todo casal, pensamos a mesma coisa. Vou dar aos meus filhos o que meus pais não deram.

Na minha casa, tem muitos brinquedos e Danone.

Porém, a segurança das ruas hoje não é a mesma do meu tempo. Por isso, meus filhos passam o dia todo dentro de casa. Só saem na rua com a nossa supervisão, para andar de vez em quando de bicicleta ou jogar bola.

Deixar as crianças brincarem ficou bem caro.

Precisamos leva-los a um parque ou coisa parecida. Por isso, hoje os apartamentos fechados em condomínios que já vem com quadras e parquinhos para as crianças, são tão populares.

• Na minha infância Eu tinha tantos amigos que não podia contar.
• Já os meus filhos, tem tão poucos amigos que muitas vezes parece que não tem nenhum.

Vamos chamar uma família que vive assim, de estágio 3 da família. Isso é importante, porque até hoje existem famílias no estágio 1 e estágio 2. É normal. O tempo não passa igual em todo o país.

Mas você percebe a enorme diferente entre as infâncias de cada geração? E consegue imaginar os valores que cada geração absorve conforme sua convivência?

O que faz aumentar o número de viciados é a falta de convivência.

Entenda uma coisa: Muitos como meus pais, passaram sua infância na roça.

Trabalhando mas sempre ao lado da família. Tinham convivência.

Muitos como eu, passaram a infância nas ruas. Embora nossos pais estivessem trabalhando fora, nós tínhamos diversas amizades. Convivência.

Hoje, muitas crianças passam seus dias presos dentro de casa. Os pais trabalhando fora o tempo todo.

Se houver algum irmão mais velho, com certeza esta estudando e trabalhando fora também.

Muito pais, são obrigados a deixar as crianças sozinhas dentro de casa, para que possam trabalhar e sustenta-las, porque não podem pagar alguém para cuidar, e seus parentes, estão todos trabalhando muito também.

E a criança de hoje, esta crescendo sem convivência. Sem afeto. Sem laços familiares.

Já viu aqueles jovens que gostam de ficar trancados no quarto o dia todo sozinhos? Cresceram sem convivência.

Porque já muitas famílias chegaram no estágio 3 há 10, 20 ou 30 anos atrás. Ou seja, isso não começou hoje.

Atualmente, com filhos crescidos, muitos pais tiveram a decepção de ver seus filhos se entregando aos mais diversos tipos de vícios.

Incluindo assumir ser gay ou lésbica.

Ou seja, muitos pais trabalharam tanto para dar aos seus filhos o que eles mesmos não receberam, e esqueceram da convivência.

Sinais da falta de convivência:

• Comer em frente a tv, ao invés de se reunir na mesa.
• Almoçar mexendo no celular ao invés de conversar.
• Pais que nunca dão conselhos, só presentes.
• A mesma família congregar em igrejas diferentes.
• Mamãe trabalha de dia, papai de noite, nunca se encontram dentro da própria casa.
• Todo mundo reunido na sala, mas ninguém conversa, cada um com seu celular na mão.
• Casais que não compartilham segredos.
• Filhos que sofrem bulling, assédio entre outros, mas não tem ninguém de confiança
dentro da própria família para compartilhar segredos.
• Pais que nunca olham o caderno do filho, não sabem como ele vai nos estudos.

Você trabalha muito, e por isso, sente que tem o direito de ficar de bobeira nos seus dias de folga, tirando uma folga até mesmo da própria família para curtir as regalias da tecnologia que você tanto trabalhou para ter.

E quando chegam as férias, você vende. Ou procura algum bico pra fazer.

Afinal, ainda tem que comprar aquele celular de ultima geração, ou pagar o cartão de crédito que você nunca para de usar.

Veja novamente o que a bíblia diz:

um homem sem ninguém, que não tem filhos nem irmãos, mas que não cessa de trabalhar e cujos olhos não se fartam de riquezas. E ele não pergunta: “Para quem estou trabalhando, se não aproveito as coisas boas da vida?” Também isto é vaidade e enfadonho trabalho.

(Eclesiastes 4:8).

A falta de convivência é o que faz aumentar o número de viciados.

 Alguns irão se viciar no trabalho.
 Outros irão se viciar em internet.
 Outros irão se viciar em pornografia.
 Outros irão se viciar em drogas.
 E assim por diante.

Tem convivência na sua família? Você mesmo, tem convivência com quem? Quem é o seu melhor amigo? Para quem você pode contar seus segredos? Com quem você pode desabafar?

É muito lindo dizer: Jesus é meu melhor amigo, desabafo com Ele. Porém, ser sozinho e ter apenas Jesus como amigo é impossível. Veja o que a bíblia diz:

Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. (1 João 4:20).

Pois a pessoa que esta bem com Deus, fica bem com todo mundo. A pessoa que é cheia de Deus, é um ímã de amizades. Atrai amigos por onde passa.

Afinal, quem não ama o seu irmão não pode amar a Deus. E amar é querer estar junto, estar perto da pessoa.

Os que não deram um pouco de tempo para investir em convivência durante a infância de suas crianças, terão que dar muito mais do que tempo para cuidar dos jovens viciados.

Porém, o Senhor pode libertar.

Mas não vai adiantar libertar, se você continuar a negligenciar a convivência, o carinho, o afeto, a amizade, coisas tão simples quanto gratuitas, mas com importância vital para o futuro.

Pois desde o início Deus disse: Não é bom que o homem esteja só. Então, a partir de hoje, abrace mais, converse mais, sorria, aconselhe, ajude, faça diferente.

E em nome de Jesus, haverá libertação na sua casa para glória de Deus!

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