A paz do Senhor amados, hoje vamos conferir um estudo bíblico incrível sobre demônios, sem entrar em mitos e lendas judaicas, apenas pela bíblia, você vai conferir um estudo da origem de satanás até chegar em Jesus Cristo. Uma visão panorâmica sobre a atuação dos demônios pela bíblia sagrada para entender como ele esta agindo na sua vida nos dias de hoje.
Creio que com a leitura desse estudo, você clarear sua mente para entender situações na sua vida, onde provavelmente possui influência demoníaca. São demônios agindo através da mentira e do engano, mas enfim, vou deixar você conferir o estudo, que foi elaborado pela nossa querida irmã Silvânia Soares.
Ela faz parte da equipe do Clube de Pregadores, foi aluna no ano de 2015 e 2016. E agora esta como professora, corrigindo as atividades dos alunos e ministrando estudos bíblicos para nós. Louvemos a Deus pela vida dela.
Como você deve saber, demonologia é o estudo sistemático dos demônios e quando envolve o estudo de textos bíblicos se torna uma área da Teologia. Por isso nesse estudo você não ver nada relacionado a mitos e quaisquer informações sobre demônios, demonologia, origem de satanás ou atuação de satanás que não tenha base bíblica.
[feature_box style=”1″ only_advanced=”There%20are%20no%20title%20options%20for%20the%20choosen%20style” alignment=”center”]Nota da Autora:
Em 1986, depois de meu batismo, inicia-se uma tremenda luta espiritual em minha vida, na qual o bem parecia ser vencido pelo mal. Alguns anos depois, sem saber com quem ou o que eu estava lidando, por falta de conhecimento e discernimento espiritual, surgiu em meu coração o profundo desejo de conhecer melhor para enfrentar o adversário de nossas almas. A partir daí, passei a estudar as artimanhas dos demônios tendo em vista a formação de um esboço bíblico que as revelasse. Tendo o propósito de agregar a maior quantidade de conhecimento possível, juntei mais de 40 páginas de pura informação, mas, sem entender como nem por quê, tudo se perdeu. Trinta e um anos depois, justo no dia de hoje, finalmente consigo terminar este estudo. Talvez não com tantas páginas quanto o anterior, mas com todo esclarecimento. Espero que ele seja útil para os soldados que entraram nesta batalha. É a essas pessoas, que estão em constantemente vigilância, que eu ofereço mais este trabalho.
Silvania Soares, – Olinda, 04/03/2017.
[/feature_box]Demonologia – Atuação de Satanás e os Demônios até Jesus Cristo – Estudo Bíblico
Referência bíblica:
“Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.
Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.
Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.
Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te veem.
Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais subsistirá.” (Ezequiel 28:11-19)
À primeira vista, a profecia de Ezequiel 28:11-19 parece referir-se a um rei humano. Tiro foi o destinatário de algumas das mais fortes condenações proféticas da Bíblia (Isaías 23:1-18; Jeremias 25:22; 27:1-11, Ezequiel 26:1-28:19; Joel 3:4-8; Amós 1:9,10). Tiro foi conhecido por construir a sua riqueza através da exploração de seus vizinhos. Os escritores antigos se referiam à cidade de Tiro como uma cidade cheia de comerciantes sem escrúpulos.
Tiro era um centro de idolatria religiosa e imoralidade sexual. Os profetas bíblicos repreenderam Tiro por seu orgulho provocado por sua grande riqueza e localização estratégica. Ezequiel 28:11-19 parece ser uma acusação muito forte contra o rei de Tiro durante a época do profeta Ezequiel, repreendendo-o por seu orgulho e ganância insaciável.
No entanto, algumas das descrições de Ezequiel 28:11-19 vão além de qualquer mero rei humano. Em nenhum sentido um rei terreno poderia afirmar ter estado “no Éden” ou ser “o querubim ungido” ou estar “no monte santo de Deus”. Por isso, a maioria dos intérpretes da Bíblia acreditam que Ezequiel 28:11-19 seja uma profecia dupla, comparando o orgulho do rei de Tiro ao orgulho de Satanás. Alguns propõem que o rei de Tiro estava realmente possuído por Satanás, tornando a ligação entre os dois ainda mais poderosa e aplicável.
Antes de sua queda, Satanás era de fato uma bela criatura (Ezequiel 28:12-13). Ele foi talvez o mais belo e poderoso de todos os anjos. A frase “querubim guardião” possivelmente indique que Satanás era o anjo que “guardava” a presença de Deus.
O orgulho causou a queda de Satanás. Em vez de dar glória a Deus por criá-lo tão belo, Satanás teve orgulho de si mesmo, achando que ele mesmo era o responsável por seu estado exaltado. A rebelião de Satanás resultou em Deus expulsando Satanás de Sua presença e vai também eventualmente resultar em Deus condenando Satanás ao lago de fogo por toda a eternidade (Apocalipse 20:10).
Como Satanás, o rei humano de Tiro era orgulhoso. Ao invés de reconhecer a soberania de Deus, o rei de Tiro atribuía as suas riquezas à sua própria sabedoria e força. Não satisfeito com a sua posição extravagante, o rei de Tiro queria mais e mais, resultando em Tiro se aproveitando de outras nações, expandindo a sua própria riqueza à custa dos outros.
Entretanto, assim como o orgulho de Satanás causou a sua queda e, eventualmente, causará a sua destruição eterna, assim também a cidade de Tiro perderá a sua riqueza, poder e posição. A profecia de Ezequiel sobre a destruição total de Tiro foi cumprida parcialmente por Nabucodonosor (Ezequiel 29:17-21) e finalmente por Alexandre, o Grande.
Lúcifer: essa palavra vem de uma raiz hebraica que significa “brilhar”, sendo usada unicamente como título para referir-se à estrela de maior brilho e cujo resplendor mais resiste ao nascimento do Sol.
Sua pessoa: Ele foi o ser mais exaltado de toda a criação (Ez 28.13,15), a mais grandiosa das obras de Deus, um ser celestial radiante, que refletia da maneira mais perfeita o esplendor de seu Criador. Assim, ele apropriadamente era chamado de Lúcifer. O nome Lúcifer tornou-se amplamente usado como título para Satanás antes de sua rebelião porque é o equivalente latino dessa palavra. Na realidade, é difícil saber com certeza se o termo foi empregado com o sentido de nome próprio ou de expressão descritiva.
Seu lugar: Ezequiel afirmou que esse anjo exaltado estava “no Éden, jardim de Deus” (Ez 28.13). Aqui, a referência não é ao Éden terreno que Satanás invadiu para tentar a humanidade, mas à sala do trono em que Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza (veja Is 6; Ez 1). Ezequiel 28 também chama esse lugar de “monte santo de Deus”, onde Lúcifer andava “no brilho das pedras” (v. 14). Essas descrições não são apropriadas ao Éden terreno, mas adequadas à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.
Sua posição: Satanás é denominado “querubim da guarda ungido” (Ez 28.14). Querubins representam a mais alta graduação da autoridade angélica, sendo seu papel guardar simbolicamente o trono de Deus (compare os querubins esculpidos flanqueando a arca da aliança – o trono de Javé – no Tabernáculo ou Templo, Êx 25.18-22; Hb 9.5; cf. Gn 3.24; Ez 10.1-22).
Lúcifer foi ungido (consagrado) por sentença deliberada de Deus (Ez 28.14: “te estabeleci”) para a tarefa indizivelmente santa de guardar o trono do todo-glorioso Criador. Ele é descrito como sendo dotado de beleza inigualável, vestido de luz radiante, equipado com sabedoria e capacidade ilimitadas, mas também criado com o poder de tomar decisões morais reais. Portanto, a obrigação moral mais básica de Satanás era a de permanecer leal a Deus, de lembrar sempre que, independentemente de quão elevada fosse a sua posição, seu estado era o de um ser criado.
A queda de Satanás
Neste ponto, encontramo-nos diante de um dos mais profundos mistérios do universo moral, conforme revelado nas Escrituras: “Como é que o pecado entrou no universo? ” Está claro que a entrada do pecado tem conexão com a rebelião de Satanás.
Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhecer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no entanto, pertencem a nós (Dt 29.29). E três dessas realidades claramente reveladas merecem ser enfatizadas:
Primeiro: a queda de Lúcifer foi resultado de sua insondável e pervertida determinação de usurpar a glória que pertence unicamente a Deus. Esse fato é explicitado em uma série de cinco afirmações que empregam verbos na primeira pessoa do singular, conforme registradas em Isaías 14.13-14. Nisto consiste a essência do pecado: o desejo e a determinação de viver como se a criatura fosse mais importante que o Criador.
Lúcifer andava “no brilho das pedras” (Ez 28.14). Essa descrição refere-se à sala do trono de Deus, conforme representações em outros lugares da Escritura.
Segundo: Satanás é inteira e exclusivamente responsável por sua escolha perversa. Nisso existe uma dimensão inescrutável. Alguns têm argumentado que Deus deve ter Sua parcela de responsabilidade por este (e todo outro) crime, porque, caso fosse de Seu desejo, poderia ter criado um mundo em que tal rebelião fosse impossível.
Outros dizem que, se Deus tivesse criado um mundo em que apenas se pudesse fazer o que o seu Criador quisesse, nele não poderiam ser incluídos agentes morais feitos à imagem de Deus, dotados da capacidade de tomar decisões reais – e, consequentemente, de escolher adorar e amar a Deus.
Há verdade nessa observação, mas também há mistério. O relato deixa claro que o orgulho fez com que Lúcifer caísse numa terrível armadilha (Is 14.13-14; Ez 28.17; cf. 1 Tm 3.6), mas nada explica como tal orgulho de perdição pode surgir no coração de uma criatura de Deus não caída e perfeita.
No entanto, não há mistério quanto ao fato de que Satanás é, totalmente e com justiça, responsável pelo seu crime. Ezequiel 28.15 afirma explicitamente que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado, “até que se achou iniquidade em ti”. A culpabilidade moral é dele, e apenas dele.
Na verdade, em toda sua extensão, a Bíblia afirma que Deus governa soberanamente o universo moral e controla todas as coisas – inclusive a maldade de homens e anjos – para que correspondam aos seus perfeitos propósitos. Mas ela também ensina que Deus não deve e não será responsabilizado por essa maldade, em qualquer sentido.
Finalmente, por causa de sua rebelião, Satanás tornou-se o arqui-inimigo de Deus e de tudo o que é divino. Sua queda – bem como a dos espíritos que se uniram a ele – é irreversível; não há esperança de redenção. Satanás foi privado da comunhão com o Deus Santo de forma final e irrecuperável.
Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi designado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10). Tal acesso, no entanto, é destituído da comunhão com Deus ou da Sua aceitação. Devido à sua traição, que foi a mais terrível na história do cosmo, Satanás e seus anjos somente podem esperar a condenação e a punição eternas (Mt 25.41).
Atuação de Satanás como Chefe dos Demônios
“Satanás” é o nome do chefe dos demônios. Esse nome é mencionado em Jó 1:6, onde lemos: “…os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o senhor, veio também satanás entre eles” (ver também Jó 1:7- 2:7). Aqui ele aparece como inimigo do senhor, que impõe severas tentações a Jó.
Do mesmo modo perto do fim da vida de Davi, “Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel” (1 Cr 21:1) Além disso Zacarias teve uma visão e contemplou “o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do senhor, e Satanás [que] estava a mão direita dele, para se lhe opor” (Zc 3:1).
O nome de satanás é uma palavra hebraica (sãtãn) que significa “adversário”. O Novo Testamento também usa o nome de Satanás, simplesmente tomando emprestado ao Antigo Testamento. Assim Jesus sendo tentado no deserto, fala à Satanás diretamente, dizendo: “Retira-te, Satanás”(Mt 4:10) ou “Eu via satanás caindo do céu como um relâmpago” (Lc 10:18).
A Bíblia usa também outros nomes para Satanás. Ele é chamado de: “Diabo” (Caluniador), usado 35 vezes no Novo Testamento Mt 4:1; “Serpente” Gn 3:1; “Belzebu” (príncipe dos Demônios) Mt 12:24; “Belial” (vileza, perversidade) 2 Co 6:15; “Leviatã” (que habita no mar da humanidade) Is 27:1; “Dragão” Ap 12:7; “Apoliom”(destruidor) Ap 9:11.
Quando Jesus fala a Pedro: “ Arreda, Satanás! Tu és para min pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (Mt 16:23), ele reconhece que a tentativa de Pedro de evitar que sofra e morra na cruz é na verdade uma tentativa de afastá-lo da obediência aos desígnios do pai. Jesus percebe que a oposição vem em última análise não de Pedro, mas do próprio Satanás.
Atividade de Satanás e dos Demônios
Satanás pecou antes que qualquer ser humano o fizesse, como se depreende do fato de ele (na forma de uma serpente) ter tentado Eva (Gn 3:1-6; 2Co 11:3). O Novo Testamento também nos informa que Satanás “foi homicida desde o princípio” (I Jo 3:8).
Nos dois textos, a expressão “desde o princípio” não implica que Satanás é mau desde o princípio da criação do mundo (“ desde o princípio do mundo”) nem desde o início da sua existência (“ desde o princípio da sua vida”), mas sim desde a “fase inicial” da história do mundo (Gn 3 e mesmo antes). O Diabo se caracteriza por ter dado origem ao pecado e por tentar os outros ao pecado.
Os Demônios se opõem a toda obra de Deus, tentando destruí-la
Assim como Satanás levou Eva a pecar contra Deus, também tentou fazer Jesus pecar e assim falhar na sua missão de messias. As táticas de Satanás e dos seus demônio são a mentira, o engano, o homicídio e todo e qualquer tipo de ação destrutiva.
Os Demônios lançam mão de qualquer ação destrutiva no intuito de fazer as pessoas se afastarem de Deus, rumo à destruição. Os Demônio lançam mão de qualquer artificio para cegar as pessoas ao evangelho e mantê-las presas a coisas que as impedem de aproximar-se de Deus. Também procuram usar a tentação, a dúvida, a culpa, o medo, a confusão, a doença, a inveja, o orgulho, a calunia ou qualquer outro meio para obstruir o testemunho e a utilidade do cristão.
Contudo, os demônios estão limitados pelo controle de Deus e têm poder restrito
A história de Jó deixa claro que satanás podia fazer só o que Deus lhe permitia, e nada mais (Jó1:12; 2:6). Os demônios são mantidos em “algemas eternas” (Jd 6), e os cristãos podem muito bem resistir-lhes por intermédio da autoridade que Cristo nos legou (Tg 4:7).
Além disso, o poder dos demônios é limitado. Depois de rebelar-se contra Deus, eles já não têm o poder que tinham quando eram anjos, pois o pecado é uma influência debilitante e destruidora. O poder dos demônios, embora significativo, é, portanto, provavelmente menor que o dos anjos. Mesmo os anjos não sabem o tempo da volta de jesus (Mt 13:32), e as Escrituras tampouco indicam que eles ou os demônios saibam qualquer coisa sobre o futuro.
Com respeito aos nossos pensamentos, a Bíblia nos diz que Jesus conhecia os pensamentos das pessoas (Mt 9:4; 12:25; Mc 2:8; Lc 6:8; 11:17) e que Deus conhece os pensamentos das pessoas (Gn 6:5; Sl 139:2; 2, 4, 23; Is 66:18) mas não há indicação de que anjos ou demônios possam conhece-los. De fato, Daniel disse ao rei Nabucodonosor que ninguém que falasse segundo qualquer outro poder senão o do Deus do céu poderia lhe dizer o que ele havia sonhado:
Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores nem magos nem astrólogos o pode revelar ao rei; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonossor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas…” (Dn 2:27-28).
Mas se os demônios não podem ler os pensamentos das pessoas, como explicar os relatos de curandeiros, adivinhadores ou outros; evidentemente sob influência demoníaca, capazes de dar detalhes preciso da vida de uma pessoa, detalhes que ela pensava que ninguém mais conhecia, como (por exemplo) o que comeu no café da manhã, onde guarda dinheiro escondido em casa, etc.?
É possível explicar a maioria desses fatos pela compreensão de que os demônios podem observar o que acontece no mundo, e assim provavelmente tirar algumas conclusões dessas observações. Um demônio pode saber o que comi no café da manhã simplesmente porque me viu comer! Pode saber o que eu disse numa conversa telefônica particular porque ouviu a conversa.
Os cristãos não se devem deixar desencaminhar caso deparem com membros de seitas ocultistas ou de outras falsas religiões, que pareçam exibir estranhos conhecimentos de quando em quando. Como não passam do resultado da observação, esses conhecimentos não provam que os demônios podem ler os nossos pensamentos, e nada na bíblia nos leva a pensar que eles têm esse poder.
Verificam-se diferentes estágios na história da redenção
No Antigo Testamento
Como no Antigo Testamento a palavra Demônio não é usada com frequência, de início podemos ter a impressão de que há pouca indicação de atividade demoníaca. Todavia o povo de Israel frequentemente pecava servindo a falsos “deuses” eram na verdade forças demoníacas, compreendemos que muitas passagens do Antigo Testamento de fato se referem a Demônios. Essa identificação dos falsos deuses como demônios fica explícita, por exemplo, quando Moisés diz:
Com deuses estranhos o provocaram [a Deus] a zelos, com abominações o irritaram. Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; a deuses que não conheceram (Dt 32:16-17).
Além disso, refletindo sobre a horrível prática do sacrifício infantil, que os israelitas tomaram emprestado às nações pagãs, diz o salmista:
Antes, se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras; deram culto a seus ídolos, os quais se lhe converteram em laço; pois imolaram suas filhas aos demônios (Sl 106:35-37).
Essas referências demostram que o culto oferecido aos ídolos e as nações que cercavam Israel era na verdade culto a Satanás e seus demônios. É por isso que Paulo pode dizer das falsas religiões do mundo mediterrâneo do século I:
“As coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus” (1Co 10:20).
É portanto, justo concluir que todas as nações vizinhas de Israel que praticavam a idolatria estavam rendidas ao culto de demônios. As batalhas que os israelitas pelejavam contra as nações pagãs eram batalhas contra nações controladas por forças demoníacas, e por isso “rendidas ao poder do maligno” (cf. 1Jo 5:19). Eram tanto batalhas espirituais como físicas: O povo de Israel precisava contar com o auxílio de Deus tanto no reino espiritual quanto no físico.
Coerente com o propósito satânico de destruir todas as boas obras de Deus, o culto pagão de ídolos demoníacos se caracterizava por práticas destrutivas, como os sacrifícios de crianças (Sl 106:35-37), a autoflagelação (1Rs 18:28; cf. Dt 14:1) e a prostituição cultural (Dt 23:17; 1 Rs 14:24; Os 4:14). O culto de demônios leva comumente a práticas imorais ou autodestrutivas.
No ministério de Jesus
Após centenas de anos de incapacidade de alcançar um triunfo real sobre as forças demoníacas, é compreensível que quando Jesus surgiu expulsando demônios com absoluta autoridade, as pessoas tenham ficado assombrada:
“Todos se admiravam, a ponto de perguntarem entre si: Que vem a ser isso? Uma nova doutrina! Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem! ” (Mc 1:27).
Jamais se vira na história do mundo tamanho poder sobre as forças demoníacas. Jesus explica que seu poder sobre os demônios é uma marca distintiva do seu ministério. Inaugurando o domínio do reino de Deus na humanidade de uma maneira nova e potente:
Se, porém, eu expulso demônios pelo Espirito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E então, lhe saqueará a casa (Mt 12:28-29).
O valente é Satanás, e Jesus o amarrou, provavelmente quanto triunfou Ele na tentação do deserto (Mt 4:1-11). Durante o seu ministério terreno, Jesus entrou na “casa” do valente (o mundo dos descrentes subjugados por Satanás) e passou a saqueá-la, ou seja, libertar as pessoas do jugo satânico e levá-las até a alegria do reino de Deus. Era “pelo Espirito de Deus” que Jesus o fazia; o novo poder do Espírito Santo triunfando dos demônios era prova de que pelo ministério de Jesus chegava “o reino de Deus sobre vós”.
Bibliografia
Bíblia de estudo Thompson
Bíblia de estudo Aplicação Pessoal
O novo comentário Bíblico Antigo Testamento – Earl D. Radmacher; Ronal B. Allem; H. Wayne House
Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1.ed. Rio de janeiro: CPAD,2009, p 676
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4 respostas para “Demonologia – Atuação de Satanás e Demônios até Jesus Cristo – Estudo Bíblico”
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palavra muito forte e rica em conhecimento.tem mim ajudado muito na minha caminhada no evangélio o material que o senhor tem mim enviado pastor Manasses.que Deus continue te abençoando sempre.
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gloria a DEUS palavra poderoza e DEUS
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[…] que atormentava sua filha, entendeu que não se tratava de uma mera doença e sim tratava-se de um Demônio. É muito importante termos o discernimento das coisas, para entendermos de onde vem o […]
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Olá irmão, A paz de Cristo… queria entender sobre a expressão de João 6:70 ele diz que “e um de vós é um diabo.
em muitas passagens que ele expulsa demônios de pessoas,as pessoas sao descritas como pessoas endemoniadas. e Judas aqui é descrito como um diabo da palavra διαβολος diabolos.
seria Judas o proprio diabo disfarçado? ou um tipo de diabo?
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