Explicação da Parábola das Bodas | Mateus 22.1 ao 14

Dia 06 – Parábola das Bodas

Explicação da Parábola das Bodas

Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. (Mateus 22:8)

Longe de mim e de você, sermos iguais os convidados indignos dessa parábola. Pois ela trata de algo real e verdadeiro, ela foi atual nos dias de Cristo e ainda é para nós, pois parte dela já se cumpriu, e ainda há outra parte que falta se cumprir.

Mt 22:2. O rei que esta celebrando a festa, é Deus. O filho do rei que vai se casar é Jesus. E as bodas, a festa de casamento, é o início do reino dos céus que ainda não terminou. (Mt 3:2. 10:7).

Mt 22:3. Este convite é feito a Israel, desde o antigo testamento. Por várias vezes o povo rejeitou o convite de Deus se rebelando contra Ele.

Rejeitaram Deus no monte Sinai (Ex 20:18,19). E a partir daí, no decorrer da história o rejeitaram várias vezes. (Jr 8:9. Mt 21:42. 2Re 17:15. Is 5:24. Am 2:4. Sl 118:22. At 7:39. Hb 12:25. Lc 6:46).

Mt 22:4. Este novo convite mostra que o rei se deu ao trabalho de explicar melhor como seria essa festa, alertando que já estava tudo preparado.

Isto quer dizer, ao longo da história Deus foi se revelando ao seu povo cada vez mais, se fazendo conhecer através dos seus profetas e das escrituras. A aliança de Deus, isto é, o casamento, as bodas, foram declaradas. (Jr 31:31).

Deus deixou bem claro o seu plano, através das profecias messiânicas, se nota claramente, que o filho de Deus viria para reinar. (Ex 15:18. Is 32:1-4. Mq 4:7. 2Cr 6:2. Lc 1:33).

Mt 22:5. Eles não se importaram, quer dizer: Não se preocuparam em ver a importância disso, não quiseram entender. Igual um aluno insensato que recusa dar importância as lições do professor.

O texto diz: Um foi para o seu campo. Talvez isso seja uma leve referência ao período dos juízes, onde o povo de Israel vivia basicamente disso. (Jz 17:6).

E quando diz: Outro foi cuidar do seu negócio. Pode ser uma leve referência ao período dos reis, quando o comércio floresceu em Israel, e já muitos viviam de negócios e não só do campo.

Mt 22:6. Aqui fala claramente do período da perseguição dos profetas de Deus.

Agarrando os servos… A maioria dos profetas do antigo testamento foram perseguidos, agarrados, pegos. (alguns exemplos; 1Re 18:4. 22:24. Jr 37:13-16).

Maltrataram e mataram… Aqui já inclui os profetas do novo testamento, como João Batista, Tiago e Estevão que foram assassinados. (Mt 14:10. At 12:2. 7:59).

Mt 22:7. Certamente trata-se de uma referência tripla. A queda de Samaria (2Re 17), a Queda de Jerusalém por Nabudonosor (2Re 25), e novamente a Queda de Jerusalém pelo general Tito no ano 70 d.C.

Mt 22:8. Aqui acontece algo incrível, a festa é adiada por um tempo, até que se arrumem mais convidados. E aí que nós, os gentios, entramos na história.

Pois o que Israel rejeitou, nós o recebemos! (Jo 1:11).

Mt 22:9,10. Dá-se início a pregação do evangelho aos gentios, para que a casa do rei fique cheia. Para que o reino de Deus os receba. E isto nós vemos acontecendo no livro de Atos e nos dias de hoje ainda.

Mt 22:11-14. Essa é a parte escatológica da parábola, que ainda esta para se cumprir.

As vestes nupciais, falam do novo nascimento, novas vestes lavadas pelo sangue do cordeiro.

A indagação feita dizendo: Como entraste aqui? É uma leve referência ao julgamento, seguida da condenação que é ser jogado nas trevas, ou seja, o inferno. (Mt 8:12. 25:30).

Para concluir, é importante refletir o seguinte. Que mesmo hoje, ainda podemos ser considerados como convidados indignos se nós ignorarmos o convite do evangelho.

Entenda, o convite não é apenas para crer em Jesus, frequentar uma igreja, e achar que esta tudo bem.

O convite é para se envolver em um relacionamento com Deus. Este relacionamento começa aqui, nessa vida, como um ensaio, para a vida eterna.

Ou seja, é um convite para entrar no reino dos céus. E nesse reino já tem rei, que é Deus, e já tem príncipe, que é Jesus. E já tem súditos que são os anjos.

O único cargo disponível no reino dos céus é o de servos. Por isso, é um convite para se deixar ser governado 100% por Deus através de sua palavra.

E aqueles que entendem essa condição, e se fazem como servos, tal qual o filho pródigo queria ser apenas um jornaleiro, recebem o privilégio de serem filhos de Deus através de Cristo.


Essa mensagem faz parte da campanha JANEIRO PARA DEUSSaiba mais aqui.

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