EBD Lição 5 – 29/01/2017 – A paz de Deus: Antídoto Contra as Inimizades

A paz do Senhor amados, estamos trazendo a você um subsídio para a EBD Lição 5 – 29/01/2017 – A paz de Deus: Antídoto Contra as Inimizades. Ao final, você tem o link para fazer download em PDF desse esboço resumido, caso necessite imprimir e levar a aula. Procure visitar também nossa seção de estudos bíblicos.

Sabemos que muitos professores de EBD precisam de um auxílio para ministrar a aula, e o objetivo aqui é trazer apenas uma introdução em cada tópico da lição para que você possa deixar o Espírito Santo lhe guiar durante sua aula. O estudo da lição é uma contribuição da nossa querida irmã Silvânia, que faz parte da Equipe do Clube de Pregadores.

Louvo a Deus pela vida dela. No subsídio, temos a repetição do texto da revista, para melhor acompanhamento dos comentários. O texto da revista esta em azul, e o comentário esta na cor normal cinza escuro.

Capa EBD Lição 5 – A paz de Deus Antidoto Contra as Inimizades - Pregador Manasses

EBD Lição 5 – 29/01/2017 – A paz de Deus: Antídoto Contra as Inimizades

  • Lição 5 – 29/01/2017
  • A paz de Deus: Antídoto contra as inimizades
  • Texto Áureo: (Jo 14:27)
  • Verdade prática: A paz como fruto do espirito não promove inimizades e dissenções.

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos a paz como fruto do espirito e a inimizade com fruto da carne. O homem guiado pela velha natureza não pode sentir a paz que Jesus Cristo nos oferece. Essa paz não depende de situações e circunstância. Mesmo vivendo em uma sociedade violenta podemos ter paz, pois a serenidade que temos em nossos corações é fruto do espirito, e não depende das circunstâncias ou dos recursos financeiro (Gl 5:22).

“O fruto do espirito é: Caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, ”

O fruto do espírito é a obra espontânea do Espirito Santo dentro de nós, O Espírito produz certos traços de caráter que são encontrados na natureza de Cristo. São os subprodutos de seu controle sobre a nossa vida – Se quisermos que o fruto do espirito cresça em nós devemos unir nossa vida à dEle. “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. ” (Jo 15:4a)

O objetivo principal do Espírito Santo na vida do cristão é fazê-lo parecido com Cristo. 1 Cor 11;1. E o fruto do Espírito com seus 9 gomos, é o puro caráter de Jesus Cristo.

I – A paz que excede todo entendimento

1 – PAZ. Podemos definir paz como um estado de tranquilidade e quietude interior que não depende de circunstancias externas. No grego o vocábulo paz é “”eirene”” e refere-se à unidade e harmonia. Vivemos em uma sociedade de onde a violência tem feito muitas vítimas e tirado a tranquilidade das pessoas, fazendo com que as pessoas adoeçam. Ultimamente temos visto o aumento da chamada síndrome do pânico, ou seja, um transtorno da ansiedade que leva a um pavor incontrolável, mesmo que não haja nenhum perigo iminente. A pessoa acometida por essa enfermidade perde a quietude. Quem está sendo acometido por esse mal precisa do acompanhamento de um psiquiatra, terapia e o carinho e a compreensão dos familiares e da igreja

Jesus disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.João 14:27

A paz de Cristo não é apenas para nos proteger contra doenças psíquicas, falta de sono e depressão. A paz de Cristo no deixa tranquilos com a alegria da salvação, o que antes tirava nossa paz era não ter perspectiva de futuro, e agora sabemos exatamente o que esta reservado para nós, por isso, temos paz, aguardando a vinda de Cristo.

2 – PAZ COM DEUS. Como podemos estar em paz com Deus? Só existe uma maneira para estarmos em paz com o nosso criador: mediante a nossa justificação. A justificação ocorre quando nós pela fé, recebemos Jesus como nosso único e suficiente Salvador. Então, somos declarados justos diante de Deus (Rm 5:1)

Paz com Deus. A paz mencionada aqui não é um sentimento subjetivo de sossego, mas um estado. É estarmos em paz em vez de estarmos em guerra. As hostilidades entre Deus e o cristão cessou. O cristão foi reconciliado com Deus.

Quando recebemos Jesus, a inimizade que havia entre nós e Deus é desfeita, somos reconciliados com o pai e passamos a desfrutar de plena paz e comunhão com ele (2 Co 5:18-20). 

Deus […] nos reconciliou consigo mesmo.

Por causa da propiciação de cristo – e de ter satisfeito às exigências do pai – Deus agora pode voltar-se para nós. Deus nos faz novas criaturas em cristo e concede-nos o ministério da reconciliação, uma palavra que significa mudança de um relacionamento de inimizade para um relacionamento amistoso, pacifico. Aquele que foi reconciliado com Deus tem o privilégio de contar aos outros que eles também podem reconciliar-se com o criador.

A nossa justificação, e reconciliação e a paz com Deus somente são possíveis por meio da morte e ressurreição de jesus cristo (Is 53:5; Ef 13:17)

A repetição dos pronomes “ele” e “suas” com “nós” e “nos” reforça o fato de que o servo sofreu em nosso lugar. O castigo […] suas pisaduras. Para uma referência semelhante, veja 1 Pedro 2:24. A palavra paz resume o ministério de reconciliação, justificação, adoção e glorificação do servo.

3 – PROMOTOR DA PAZ. O crente que já recebeu a paz de Deus, em seu coração precisa partilhar dessa paz com todos os que estão aflitos, tornando-se um embaixador da paz (2 Co 5:20). 

Embaixadores são mais do que simples mensageiros. São representantes do soberano que os enviou. Mais referências: Pv 13;17. Ef 6;20. Um embaixador é representante do seu país natal, de sua pátria. Fl 3;20. Hb 13;14.

A paz concedida pelo espirito não é somente para o nosso bem-estar, mas também para o bem do próximo. Não podemos nos esquecer que amar ao semelhante é um mandamento do pai (Mt 22:39) “E o segundo, semelhante a este é: Amarás a teu próximo como a ti mesmo”

Esse mandamento em Levítico 19:18 não é uma ordem para amarmos a nós mesmos. As pessoas que amam muito a si mesmas de certa forma acabam ficando egoístas. Por amarmos nós mesmos, queremos o melhor para nós; devemos do mesmo modo preocupar-nos com o bem-estar das outras pessoas.

Quem já experimentou a justificação e a reconciliação com Deus torna-se um pacificador (Mt 5:9) “bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; ”

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 1 Timóteo 3:2 Nesse texto, Paulo fala não somente de líderes, mas fala de crentes maduros na fé. E exorta Timóteo a separar esses, que estão maduros na fé para o serviço na casa de Deus. E como saber que estão maduros na fé? Basta observar se eles possuem essas características, entre elas: Sóbrio, Honesto e Hospitaleiro. Hospitaleiro é gentil, afetuoso e cordial e essas são marcas de um pacificador.

Eles não vivem em brigas e contendas, não dividem igrejas e não maltrata as pessoas. Isaque era um verdadeiro pacificador, um homem de paz. Mesmo sendo prejudicado por seus vizinhos que entulharam seus poços, não brigou, mas procurou a reconciliação (Gn 26:19-25). O conflito seja na igreja ou fora dela, são resultado da natureza adâmica, mas os que vivem segundo o Espírito já crucificaram a sua carne e, agora procuram viver pacificamente com todos (Rm 12:18)

“Se for possível, quando estiver em vós tende paz com todos os homens.” A aspiração do cristão deveria ser a de viver uma vida em paz. Mas, às vezes, a paz não depende unicamente de nós; é por isso que Paulo limita assim o mandamento: Se for possível.

II – Inimizades e Contendas, Ausência de Paz

1 – TRÊS TIPOS DE INIMIZADES. No grego, a palavra inimizade é ecthra. Esse vocábulo serve para identificar três tipos de inimizade. Vejamos: inimizade para com Deus (Rm 8:7)

Viver segundo a inclinação da carne resulta em morte. A razão disso é que a inclinação da carne é inimizade contra Deus. É a disposição para ser hostil aos desígnios divinos. Quem possui tal tendência nunca pode se submeter à lei de Deus.

Inimizade entre as pessoas (Lc 23:12) e hostilidade entre grupos e pessoas (Ef 2:14-16). “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, ”(Ef 2:14) Em Gálatas, Paulo apresenta a inimizade, as contendas e as disputas como obras da carne (Gl 5:20)

É importante manter o bom relacionamento com as pessoas, isso agrada ao nosso Deus, e isso leva adoração a Ele. Pois se relacionar bem, todos terão plena certeza de que Deus é na sua vida, por causa do seu bom testemunho. Olha o que Cristo diz:

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
Mateus 18:21,22

E isso, Jesus Cristo tirou das Escrituras, em oposição ao pecado de Lameque. Pedro perguntou até sete devido Caim, mas Jesus foi mais longe e respondeu que devemos perdoar não somente o nosso irmão que se equipara a Caim, mas também o nosso irmão que se equiparar com Lameque.

Porque sete vezes Caim será castigado; mas Lameque setenta vezes sete. Gênesis 4:24

2 – INIMIZADES E SOBERDA. A inimizade em geral é resultado da soberba. Por isso, o senhor abomina o coração altivo (Pv 6:16,17). Quando o crente começa a acreditar que é superior aos outros, ele torna-se um “semeador” de inimizades e contendas. Na igreja de Cristo, todos são servos, independente de seus dons e talentos. Paulo mostra que em Jesus Cristo todos são iguais: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:28).

 O contexto deste versículo é a justificação pela fé em Cristo Jesus, o fato de jesus ter redimido todos aqueles que creem nele, seja judeu ou gentio (Gl3:26 – 4:27). Distinções raciais, sociais e sexuais que tão facilmente causam divisões não impedem uma pessoa de chegar a Cristo para receber sua misericórdia. Todas as pessoas podem se tornar herdeiros de Deus e receber suas promessas eternas.

As inimizades e segregações são um” produto” da carne, e de natureza pecaminosa. Deus proíbe a acepção de pessoa   e toda sorte de inimizade. Logo os que promovem tais ações não podem agradar a Deus (At 10:34; Tg 2:8,9). O crente que assim age é carnal e precisa arrepender-se dos seus pecados (I Co 3:3).

Porque ainda sois carnais. Naturalmente, faltam ao cristão imaturo muitas características cristãs, mas ninguém deve esperar que essa condição perdure. Paulo ficou surpreso ao ver que os coríntios ainda não haviam chegado à maturidade nem sido capazes de fazer distinção entre o bem e o mal (Hb 5:14)

3 – INIMIZADE E FACÇÃO As inimizades, muitas vezes, acabam gerando na igreja as facções e divisões. Muitos não se contentam em não se relacionar bem com as pessoas e acabam fazendo com que os outros também não tenham comunhão entre si. Na igreja de corinto, os irmãos começaram a se dividir e formar partidos em torno de Paulo, Apolo e Cefas. Uns diziam que pertencia a Paulo, enquanto outros a Apolo (1 Co 1:12). Paulo da fim a discussão e as inimizades perguntando aos irmãos: Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós?  (1Co 1:13). O apóstolo exorta-os para o fato de que pertencemos unicamente a Cristo. E se pertencemos a ele não podemos aceitar as inimizades e facções. A inimizade é obra da carne e seu alvo é destruir a unidade na igreja do senhor, mas o crente que tem o fruto do espirito busca o vínculo da perfeição, estendendo as mãos para ajudar e tratando a todos com amor e respeito (Cl 3:13,14). Que você como filho de Deus possa se revestir de entranhas de misericórdia e de benignidade como recomenda as Escrituras Sagradas.

III – Vivamos em Paz

1 – O FAVOR DIVINO. Paulo exorta os gentios para que sejam sempre gratos a Deus, pois eram zambujeiros e foram enxertados na oliveira (Rm 11:17)

“ Se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado no lugar deles, e feito participantes da raiz e da seiva da oliveira, ”

–  zambujeiro é uma referência aos cristãos de origem gentílica. A oliveira é uma alusão a israel. Aos que herdaram as promessa estabelecidas na aliança Abraâmica (Gn 12:1,2 ; 17: 7,8 : Os 14:6 ).

Enxertado em lugar deles. Paulo intencionalmente estende a analogia para o enxerto com o propósito de comunicar aqui que os gentios foram sobrenaturalmente ligados a família de Deus.

Aos judeus, ele pede que não se esqueçam que foram colocados por Deus no mundo para abençoar as outras nações (Gn 12:13). O apóstolo estava mostrando que, em Cristo, gentios e judeus são iguais, por isso devem viver em paz e unidade. Vivamos em paz com todos e jamais venhamos a nos esquecer de que formos alcançados pela graça divina, pois é esse favor divino que nos leva a amar o próximo e a viver em paz e união (Sl 133:1).

A CRUZ DE CRISTO. A cruz é um dos símbolos mais conhecidos do cristianismo, pois, mediante a fé no sacrifício de Jesus, somos reconciliados com Deus. Se cristo não morresse na cruz pelos nossos pecados estaríamos para sempre separados da presença de Deus; não deixaríamos de ser inimigos dEle. Jesus morreu na cruz por amor a nós e mesmo diante de uma morte tão cruel, ele não abriu a sua boca para reclamar ou dizer palavras ofensivas aos seus algozes (Is 53:7; Jo 3:16)

Algozes = Aqueles que executam penas, matando, torturando ou castigando outras pessoas; carrascos, torturadores, assassinos. Pessoas que agem com crueldade, realizando atos horríveis ou abomináveis. [figurado] O que causa dor, sofrimento, tormento.

 (Is 53:7; Jo 3:16)

“- Não abril a boca fala da disposição do servo em morrer pelos pecadores; também marca sua dignidade e autoridade (Is 53:7).

Jesus permaneceu quieto durante seu julgamento e castigo. Ele demostrou ter paz e equilíbrio emocional mesmo vivendo uma situação tão terrível. Ele sabia o porquê de sua missão e que o seu sacrifício era necessário par que pudéssemos nos reconciliar com Deus.

3 – A NOSSA MISSÃO. Jesus veio ao mundo com uma missão, morrer na cruz pelos nossos pecados. Ao ascender aos céus, ele também nos deu uma missão (Mt 28:19,20)

“Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do pai e do filho e do Espirito Santo, ensinando-os a obedecer a todas as coisas que eu vos tenho mandado. E certamente estou convosco todos os dias, até à consumação do século”.

Esse versículo geralmente é interpretado como se contivesse três mandamentos, ou seja: ir, batizar, fazer discípulos ou ensinar. Mas na verdade, a grande comissão gira em torno do mais imperativo deles: fazer discípulos. Fazer discípulos envolve três passos: ir, batizar e ensinar, principalmente os dois últimos.

Para darmos cumprimento a essa missão, precisamos viver em paz com todos. Anunciemos ao mundo que somente Jesus pode nos dar a verdadeira paz, pois ele é o príncipe da paz (Is 9:6)

Conclusão

A paz de que tratamos nesta lição é fruto do Espírito. Mesmo em meio as adversidades, podemos ter paz, pois é uma quietude interior que vem de Deus. Que você possa ser um pregoeiro da paz de cristo, seja na igreja ou fora dela.

É dever dos cristãos buscar paz com todos os homens, com base nos princípios da justiça. De acordo com o espirito e os ensinos de Cristo devem fazer tudo o que puderem para pôr fim à guerra. O verdadeiro remédio para a guerra é o evangelho de nosso Senhor. A suprema necessidade do mundo é aceitar seus ensinos em todos os assuntos individuais e nacionais e a aplicação prática da sua lei do amor.

 

Fontes pesquisadas:
Bíblia de estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de estudo Thompson
O novo comentário bíblico NT
O novo comentário bíblico AT
Teologia Sistemática – Wayne Grudem
Autora: Silvania Soares.

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