A Parábola das Minas – O Que Fazer Até a Volta do Rei

Dia 31 – A Parábola das Minas

A Parábola das Minas – O Que Fazer Até a Volta do Rei

E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha. (Lucas 19:13).

Não podemos confundir a parábola das minas com a parábola dos talentos. (Mt 25:14-30).

Embora haja alguma semelhança entre elas, não são iguais, e o tempo e as lições são diferentes entre elas. Vejamos:

  • Na parábola dos talentos, o Senhor ausentou-se do país. (Mt 25:14).
  • Na parábola das minas, o Senhor saiu para conquistar o reino. (Lc 19:12).

 

  • Na parábola dos talentos, são apenas 3 servos, recebendo quantidades diferentes de talentos. (Mt 25:15).
  • Na parábola das minas, são 10 servos recebendo cada um 1 mina. (Lc 19:13).

 

  • Na parábola dos talentos, os dois primeiros servos dobraram os talentos que receberam, lucro de 100% cada um. (Mt 25:16,17).
  • Na parábola das minas, o primeiro servo de uma mina fez dez, lucro de 900%. E o segundo de uma mina fez cinco, lucro de 400%. (Lc 19:16,18).

 

  • Na parábola dos talentos, os dois primeiros receberam a mesma recompensa. (Mt 25:21,23).
  • Na parábola das minas, os servos receberam recompensas diferentes conforme o lucro. (Lc 19:17,19).

 

  • Na parábola dos talentos, o servo que não multiplicou o talento foi lançado fora, nas trevas, referência ao inferno. (Mt 25:30).
  • Na parábola das minas, quanto ao servo que não multiplicou sua mina, não foi feito nada, ele apenas perdeu a mina que tinha. (Lc 19:24-26). A execução foi dos inimigos e não do servo.

 

É importante notar essas diferenças, pois cada parábola traz uma lição original. Veja:

A parábola dos talentos ensina sobre a oportunidade de salvação que todos nós recebemos, por isso fala apenas de 3 tipos de servos.

E por isso, a quantidade de talento que cada um recebeu é diferente, pois a minha fé não é do mesmo tamanho da sua e vice versa.

A fé de Paulo não se compara com a fé de Timóteo, nem a fé de Enoque se compara com a fé de Abraão.

Por isso os talentos são diferentes, porém a todos é dada a responsabilidade de crescer na graça e no conhecimento!

Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
(Efésios 4:15).

Veja também: (Mt 11:12. 1Co 15:58. Fl 3:13,14. Hb 10:38,39. 12:1-2. Mt 24:13. Ap 3:11).

Por isso, tem coisas que precisamos passar, para aprender, e só depois receber de Deus o que desejamos, quando já tivemos crescido mais em Deus.

Como Abraão que primeiro precisou caminhar no deserto por 25 anos até receber o filho prometido, Isaque. Mas tem crente que nunca sai do deserto, porque não quer aprender.

O cristão que recebeu o talento da fé, mas não a trabalhou, não edificou, não aprendeu, não desenvolveu sua caminhada com Deus, assim como seu caráter e personalidade, com o fruto do Espírito, este no final será lançado no inferno. (Compare João 2:23,24 com João 8:30-44 e 1Pe 4:17).

Já a parábola das minas é diferente, pois não fala de oportunidade de salvação e sim do galardão que nos é dado na segunda vinda de Cristo.

Por isso cada um recebe igualmente uma mina, isto é, estamos no mesmo nível, trabalhando para receber no céu um galardão. Como diz Paulo, temos este tesouro em vasos de barro para que a glória seja de Deus. (2Co 4:7).

Por isso que as recompensas aqui são diferentes, pois cada um receberá seu galardão conforme seu trabalho.

Por isso fala de 10 servos, mas só mostra o resultado de 3. Porque são apenas 3 possíveis resultados, que é:

  1. Uns trabalham mais
  2. Outros trabalham menos
  3. E alguns não trabalham.

E por isso não aconteceu nada com o servo que não teve lucro, ele continua sendo servo, mas sem recompensa. (leia 1Co 3:13-15).

E por isso o rei manda exterminar os inimigos, pois é o que vai acontecer na segunda vinda. (Is 63:6. Ap 17:14).

Veja como começa:

E, ouvindo eles estas coisas, ele prosseguiu, e contou uma parábola; porquanto estava perto de Jerusalém, e cuidavam que logo se havia de manifestar o reino de Deus. (Lucas 19:11).

O povo e os discípulos pensavam que entrando em Jerusalém, Jesus iria restaurar todas as coisas em Israel, expulsar os romanos e reinar no trono de Davi.

Então, ele contou esta parábola para ensiná-los a esperar. Pois a conquista do reino de Cristo não é um pedaço de terra na palestina (Israel), mas sim o mundo inteiro, começando na cruz.

A sua morte é a sua partida a fim de conquistar um reino. Onde ele vence o pecado, a morte, e o diabo e depois disso:

Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2:9-11)

E agora? Agora ele vai voltar tendo em suas mãos todo o poder no céu e na Terra.

E na sua volta, os que foram fiéis no pouco aqui, receberão muito ali. Veja que a recompensa é domínio e autoridade. (Lc 19:17,19). E por quê?

Ora, porque reinaremos com Cristo. Como diz:

E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra.
(Apocalipse 5:10)

Veja também: 2Tm 2:12. Ap 19:15. Sl 2:8,9. Jd 1:14. Como diz:

E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações, (Apocalipse 2:26).

O rei já foi e já conquistou o reino e agora esta prestes a voltar. Como diz:

Porque eis que o Senhor está para sair do seu lugar, e descerá, e andará sobre as alturas da terra. (Miquéias 1:3).

E quanto á mina que Ele te deu? O que tens feito com ela?

Convém que você e eu façamos as obras daquele que nos enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. (Jo 9:4).

Amém.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este sitio web utiliza cookies para que usted tenga la mejor experiencia de usuario. Si continúa navegando está dando su consentimiento para la aceptación de las mencionadas cookies y la aceptación de nuestra política de cookies, pinche el enlace para mayor información.plugin cookies

ACEPTAR
Aviso de cookies